Enxergar a luz no final do túnel é sempre uma motivação para revigorar a resistência e a disposição de lutar para sair da escuridão. Ela já nos aparece de forma muito nítida, promovendo a esperança de dias melhores e de construção de um novo caminho a ser percorrido. A luz surge como uma estrela guia para irmos ao encontro de um amanhã onde prevaleça a consciência de que é preciso resgatar o estado democrático de direito em nosso país. Para que isso aconteça, é necessário que, irmanados num só pensamento, sigamos em direção a essa luz.
Ela já brilha de forma intensa, a cada dia que passa, nos oferecendo a oportunidade de construirmos um novo tempo. Não podemos ficar em posição estática diante dessa luz que nos convoca. Ainda que queiram nos impedir de visualizá-la, devemos nos encorajar a enfrentar os que tentam nos impedir de prosseguir em sua direção. Ninguém consegue viver bem num ambiente de escuridão, aprisionado pela cegueira que querem nos impor, na intenção de tolher nossa liberdade de escolher para onde devemos ir.
É a luz que indica o recomeço de uma trajetória que foi interrompida. Percebemos que ela está próxima, e isso nos anima a continuar acreditando que só depende de nós encontrar o melhor caminho no amanhã. Essa luz representa a confiança de que as sombras ficarão para trás. Um sonho que se converterá em realidade. Essa luz apaga os medos circunstanciais. A saída do caos que estamos experimentando está na luz que vislumbramos à nossa frente.
Alguns denominam essa luz como sinal de libertação. Outros preferem identificá-la como redemocratização. Há ainda os que percebem nela um farol emancipatório. Mas tem também os que simplesmente a chamam de Lula.
Concluo com uma frase de Mandela: “Devemos promover a coragem onde há medo, o acordo onde existe conflito e inspirar esperança onde há desespero”. Sigamos ao encontro da luz que observamos no final do túnel.
Fonte: Rui Leitão
Créditos: Polêmica Paraíba