Zé Maranhão 2018
José Maranhão e seguidores; saudades do Palácio da Redenção
Entre o novato Lucélio Cartaxo e a segunda tentativa do veterano Wilson Santiago, a Paraíba deu ao senador José Maranhão, um homem na casa dos oitenta anos, o mandato para coroar e encerrar sua longeva vida pública.
Certo? Não. Maranhão não age como quem conta as horas para pendurar as chuteiras. Tão logo sarou dos problemas de saúde, age como se estivesse fazendo o primeiro mandato.
Botou o pé no acelerador na Comissão de Constituição e Justiça e reforçou suas aparições e time de comunicação para dar ênfase as ações parlamentares.
No PMDB, vai limpando o terreno e tirando da frente tudo que lhe “atrapalha”, leia-se Veneziano Vital e Gervásio Filho, especificamente, pedras no seu caminho. O primeiro, nome natural à sucessão estadual vindoura, e o segundo, presidente da Assembleia em pleno pleito de 2018, um eventual plano B.
Joga, no paralelo, a candidatura de Manoel Júnior na praça com dois objetivos: emplacar e eleger um prefeito da Capital ou ter cacife para ser chamado a negociar a retirada.
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Movimentos e ações de quem não planeja terminar seus dias no Senado, vamos combinar! Mesmo que ele não queira, é inevitável deixar de respirar o oxigênio do permanente e inesgotável desejo do poder que lhe rodeia até na hora do sono.
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