![Gestão Bruno afunda oposição e cúpula da situação projeta 2026 - Por Gildo Araújo Gestão Bruno afunda oposição e cúpula da situação projeta 2026 - Por Gildo Araújo](https://uploads.polemicaparaiba.com.br/2025/02/0gnMlEux-WhatsApp-Image-2025-02-08-at-19.26.48.webp)
A Paraíba vive atualmente dois paradoxos políticos. De um lado, uma oposição fragmentada essencialmente pelo mau exemplo dado por uma de suas principais lideranças, o prefeito Bruno Cunha Lima (UB), que tem transformado a cidade de Campina Grande em um completo abandono, do ponto de vista de pagamento da folha de servidores públicos, prática que já não existe mais nos municípios paraibanos.
Assistir a servidores “choramingando” pelo que é mais básico, fruto de seu suor que não pode ser recebido, é uma excrescência. O significado disso é que Campina está chegando ao “fundo do poço”, mas infelizmente o povo em sua maioria optou em reelegê-lo e está aí os resultados e seus reflexos.
Mas, e agora? Onde estão os Efrains, os Romeristas e os Cassistas para salvar os servidores que estão clamando por “socorro”? “Quando o justo governa, o povo se alegra, mas quando o ímpio domina, o povo geme” (Provérbio 29:2). Como disse certa vez o cantor Gilberto Gil, “Campina é meio New York”, pois o que nela acontece tem repercussão estadual e nacional.
E é dentro desse contexto, considerando esse péssimo exemplo de gestão que está “minando” as estratégias da oposição na Paraíba, vemos que o povo começa a interrogar se é esse tipo de política que a oposição quer implantar na Paraíba, caso vença as eleições do próximo ano.
São atrasos de pagamento a servidores! Uma prova cabal de uma prática política carcomida, algo jamais esperado por um jovem da estirpe de Bruno Cunha Lima, no qual a Paraíba acreditava em ser um grande protagonista, assim como foi o seu avô Ivandro Cunha Lima, Ronaldo, Cássio e até o próprio Romero Rodrigues.
A verdade é que a gestão de Bruno Cunha Lima não só envergonha a nossa Rainha da Borborema, mas sobretudo o nosso Estado da Paraíba. Quiçá, o próprio Veneziano Vital do Rêgo (MDB) já esteja até arrependido de estar politicamente ao lado do prefeito Bruno.
Aliás, diga-se de passagem, a “salvação” de Campina Grande ainda é o prestígio do senador Veneziano Vital junto ao presidente Lula, pois temos que reconhecer suas inúmeras ações em prol do desenvolvimento de Campina, porque se fosse esperar pela inoperância do governo municipal as coisas estariam muito piores.
Infelizmente, por conta desse tipo de gestão, totalmente desacreditada, o senador Veneziano Vital pode não obter sucesso nas próximas eleições. Se vivo estivesse, até o grande Jackson do Pandeiro que cantou Campina Grande em versos e prosas (“Alô alô minha Campina Grande, quem te viu e quem te ver não te conhece mais. Campina tá bonita, tá mudada, muito organizada, cheia de cartaz”), já estaria angustiado dada a desorganização hoje existente.
Enquanto as oposições batem “cabeça”, sem saber o que fazer com o destino da gestão Bruno, o grupo situacionista Estadual dá mais uma demonstração de união em busca de mais uma vitória, desta vez em 2026.
Embora tenha havido ásperas discussões, o que é natural dentro de qualquer agrupamento político, o governador João Azevedo (PSB) se reuniu com as principais lideranças de seu grupo político, leia-se, o vice-governador Lucas Ribeiro (PP), o presidente da câmara federal, o deputado Hugo Motta (Republicanos), a senadora Daniella Ribeiro (PSD), o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP), o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos), o prefeito de João Pessoa Cícero Lucena e o vice-prefeito Léo Bezerra (PSB).
O encontro teve como objetivo discutir metas para as eleições de 2026 e a permanência da união do grupo em torno de uma vitória nas eleições de 2026.
No entanto, sabe-se que onde se tem muitas “estrelas”, nenhuma delas deseja ser ofuscada, e isso pode causar alguns transtornos. Para tanto, é preciso alinhar-se, inclusive, com o Partido dos Trabalhadores, que é um forte aliado, principalmente quando forem apresentar a chapa ao presidente Lula (PT).
Pelo visto, se não houver nenhuma interferência ardorosa durante as conversações até o mês de outubro, prazo final sugerido pela senadora Daniella Ribeiro, tendo em vista sua situação eleitoral, se vai ou não para a disputa, esse grupo unido é quase imbatível, pois todos os atores envolvidos têm relevantes serviços prestados à Paraíba, enquanto que as oposições (Bruno e companhias) estão tão somente com discursos de provocar desavenças na situação, estratégias pouco aceitáveis dentro das estruturas atuais.
A verdade é que, a preço de hoje, enquanto o grupo situacionista está de “vento em popa”, os oposicionistas encontraram “um calo nos pés” com a péssima gestão de Bruno Cunha Lima em Campina Grande.
Como diz o grande escritor Carlos Drummond de Andrade: “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”.
Por fim, vemos que ao permanecer com essa diferença de ações e de parâmetros, não tenhamos dúvidas de que o grupo capitaneado pelo governador João Azevedo triunfará nas eleições de 2026, inclusive, elegendo o futuro governador e os dois senadores da república. Agora é torcerem para não haver retirada de nenhuma liderança de dentro desse grupo, porque aí tudo se reverte e as oposições passam a ser os grandes favoritos. Haja emoção!
Quem viver, verá!
Fonte: Gildo Araújo
Créditos: Polêmica Paraíba