Opinião

Eleições 2024: Em João Pessoa, As Oposições Virão Muito Forte - Por Gildo Araújo

Enquanto os governistas, Cícero Lucena (Progressistas), João Azevedo (PSB), Aguinaldo Ribeiro (Progressistas), Hugo Motta (Republicanos) e Adriano Galdino (Republicanos) já estão traçando planos para 2026 com formação de chapa, os oposicionistas estão planejando de forma estratégicas o melhor caminho para a disputa de 2024.

Enquanto os governistas, Cícero Lucena (Progressistas), João Azevedo (PSB), Aguinaldo Ribeiro (Progressistas), Hugo Motta (Republicanos) e Adriano Galdino (Republicanos) já estão traçando planos para 2026 com formação de chapa, os oposicionistas estão planejando de forma estratégicas o melhor caminho para a disputa de 2024.

É fácil observar que, em nenhum momento, se ouve qualquer liderança oposicionista falar em 2026, pelo contrário, o foco é sempre a eleição do próximo ano, e olhe que, se observamos com mais profundidade, parece ser um caminho mais sólido.

No grupo do prefeito Cícero Lucena, é fácil identificar a existência de muitas nuances até chegar a uma definição de apoio à sua reeleição, a partir do próprio PSB do governador João Azevedo que aqui acolá, há algumas falas divergindo de um possível apoio ao “Caboclinho”, além do próprio PT que uma hora diz que o partido marchará com o prefeito em sua reeleição, mas depois surge uma liderança contrariando, o que coloca em dúvida o apoio desses partidos à reeleição de Cícero Lucena, e mais agora, quando surgem várias possibilidades de Cícero Lucena vir a postular uma vaga ao Senado, o que põe em xeque uma possível candidatura do governador João Azevedo em 2026.

Do lado oposicionista, o que mais se vê são estratégias no sentido de que pode existir duas candidaturas fortes a prefeito: uma do deputado Ruy Carneiro (PSDB), que sonha em ocupar a cadeira de prefeito da capital há muitos anos, e a outra candidatura importante é a do comunicador Nilvan Ferreira (PL), que na última eleição para prefeito chegou a disputar o segundo turno com Cícero Lucena.

Poderíamos citar também a postulação do ex-ministro da saúde, Marcelo Queiroga (PL), no entanto, não sabemos ainda a definição de seu partido, já que o grupo do presidente do PL na Paraíba, liderado pelo deputado Wellington Roberto, apoia o grupo do ex-presidente Bolsonaro em Brasília, mas na Paraíba, o seu filho, deputado Caio Roberto (PL), é da base de sustentação do governo João Azevedo, que é aliado do presidente Lula (PT), daí entender que essas incoerências ainda põe em dúvidas o destino do partido em relação a 2024.

Pelo visto, desta vez, ao que parece, caso Ruy Carneiro, Nilvan Ferreira ou até mesmo o pastor Sérgio Queiroz (PRTB) vá ao segundo turno, poderá acontecer uma união das oposições, tendo em vista que o planejamento em João Pessoa é vencer as eleições, para depois de empossados, planejar 2026.

É importante ressaltar que na última eleição, os oposicionistas venceram o governador João Azevedo na capital, assim como aconteceu também com o pastor Sérgio Queiroz, que foi o candidato mais votado para o Senado Federal.

Diante de tudo isso, observamos a existência de duas estratégias totalmente antagônicas entre o grupo oposicionista e o situacionista na capital, um que está discutindo as eleições de 2024 (os oposicionistas) e o outro que só pensa em 2026, que é o de situação. E assim, fica mais do que evidenciado que se o grupo governista não focar nas eleições de 2024, na capital, poderá sofrer uma derrota, que para alguns seria uma utopia, mas para quem acompanha a política diariamente, sabe que é uma realidade. Quem viver, verá!

Fonte: Gildo Araújo
Créditos: Polêmica Paraíba