Opinião

Direto ao Assunto: O Candidato Natural da Situação é Lucas Ribeiro - Por Gildo Araújo

É certo que, na política, as conversas são importantes para um melhor alinhamento dentro das construções da formatação de unidades partidárias

Fotos: Victor Emannuel/ Sistema Arapuan de Comunicação
Fotos: Victor Emannuel/ Sistema Arapuan de Comunicação

É certo que, na política, as conversas são importantes para um melhor alinhamento dentro das construções da formatação de unidades partidárias. Porém, é certo também que a população não é mais tola, e já não adianta alguns atores da política ficarem protagonizando aos eleitores embates os quais todos já sabemos o desfecho.

Com relação especificamente ao quadro político da Paraíba, sobre a sucessão de João Azevedo (PSB), sabe-se que não tem outra saída, a desincompatibilização do governador João Azevedo acontecerá no mês de abril de 2026, o que já dado como fato futuro programado. E então, o governador da Paraíba será o atual vice-governador Lucas Ribeiro (PP), doa a quem doer.

Agora, se tem alguém que não aceita ou que quer fazer “birra”, é outra coisa. Outro fato preponderante é que se forçarem a barra para que o governador João Azevedo permaneça no governo, tão somente para agradar a um “grupinho”, vão dar com “os burros n’água”, pois aí é que a coisa pode ficar pior, tendo em vista o risco de saída do grupo Ribeiro, já que irá ser entendido como uma traição ao seu aglomerado, e isso faria com que o grupo comandado por Aguinaldo Ribeiro (PP), desembocasse na oposição rapidamente.

A verdade é que existem algumas peças dentro da ala governista, que estão se achando mais importante do que todo mundo, tentando colocar imposições em diversas situações de articulações, e isso está ficando chato até mesmo para o governador avançar nas suas articulações visando sua provável saída.

É preciso que todos entendam que a questão do vice-governador Lucas Ribeiro assumir o governo é sine qua non, pois é o primeiro na lista sucessória do governador, e mais, com todo o direito de ir para uma sucessão.

Para quem entende que essa questão não precisa ser negociada, é um direito dele, Lucas. No entanto, cabe àqueles que não estão desejando o diálogo de forma alguma, tomarem suas posições, sabendo também que tem que arcar com as consequências.

É fácil observar que existem políticos dentro do próprio sistema governamental que se acham acima do bem e do mal, ficam a todo instante instigando discórdia, se estrebuchando, mesmo usufruindo das benesses que são oferecidas dentro da estrutura administrativa da gestão.

Mas uma coisa é fato, a posse de Lucas ao governo, com a saída de João Azevedo é irreversível, a candidatura de Lucas Ribeiro à reeleição só dependerá dele e de seu próprio grupo político que é comandado pelo deputado Aguinaldo Ribeiro e a senadora Daniella Ribeiro (PSD), onde talvez só o próprio Aguinaldo possa vir a ser o cabeça de chapa em substituição a Lucas Ribeiro.

Diante de tudo que estamos acompanhando, é óbvio, que já está tudo certo entre os Ribeiros e o governador João Azevedo de que Lucas Ribeiro será o futuro governador, pois se assim não fosse, nessas alturas do campeonato, a senador Daniella Ribeiro já estaria adotando outra postura com relação à sua reeleição.

No entanto, Daniella tem demonstrado muita prudência, e com muita sabedoria vem administrando sua provável saída do Senado Federal, embora venha realizando um grande trabalho, principalmente, em relação às mulheres brasileiras, onde tem apresentado grandes projetos como o mais recente “Antes que aconteça”.

No mais, é aguardar a consciência dos nossos protagonistas políticos de que a briga deve ser para se obter uma vaga de vice na chapa de Lucas, e mais um candidato ao senado em lugar de Daniella Ribeiro, o qual será o companheiro de João Azevedo com amplas chances de ser vencedor.

Sendo uma chapa composta por Lucas Ribeiro, um jovem que tem demonstrado um grande equilíbrio emocional, carismático, simples, o grupo do governador João Azevedo tem tudo para vencer novamente as eleições, mas, para isso, é preciso que permaneçam unidos: PSB, PP, PT, Republicanos, PC do B, Psol entre outros. Se durante esse percurso houver alguma rebelião dessas siglas citadas, quem passa a se favorecer para as eleições de 2026 é o grupo oposicionista, o que não interessa a ninguém que integra o Governo do Estado.

Quem viver, verá!

Fonte: Gildo Araújo
Créditos: Polêmica Paraíba