Quem também já conheça o problema que aqui apontamos, como já nos disse conhece-lo o deputado federal Leonardo Gadelha, logo dirá que tal questão é pertinente ao DNIT, através de sua Superintendência Regional, porquanto os desastrosos “gargalos” de todos os dias, especialmente nos horários ditos de “pico” (6h às 8h, 12h às 14h e 17h às 19h) registram-se na BR-230, neste caso no trecho João Pessoa/Cabedelo… e que não são tão difíceis de ser amenizados.
Mesmo que técnico-administrativamente esta questão tenha pertinência com o DNIT/SR-PB, não podemos deixar de enfatizar que ela também deva, sim, preocupar (e não estar parecendo preocupar) os órgãos municipais de transporte e trânsito de João Pessoa e de Cabedelo (SEMOBs). Esse trecho da BR-230 corresponde a uma área de conurbação (é urbana e envolve os dois municípios) e os problemas que está provocando atingem particularmente os habitantes cabedelenses e muitos dos pessoenses residentes no litoral norte, que precisam diariamente, através da BR-230, fazer o ir e o vir em seus deslocamentos rodoviários, para cumprimento de suas atividades.
Aqui, agora, só um exemplo do descabido “gargalo” causador de tantos prejuízos inclusive econômicos, prejuízos econômicos não apenas para as pessoas diretamente atingidas (e não só pelo óleo diesel ou gasolina desnecessariamente gastas), mas, também, para os próprios municípios:
– Saindo-se da avenida Washington Luiz, Bairro do Bessa, para acessar a BR-230 no trecho bem em frente à Mata da AMEM, já aí esse acesso faz-se “terrivelmente” perigoso e, claro, demorado. Aproximadamente a 80 metros dessa saída existe uma lombada eletrônica, que se torna ineficaz sem que junto a ela também tenha uma lombada física como existe no trecho próximo à Praia do Poço. Quando se consegue superar os riscos do acesso, faz-se o contorno para dirigir-se a João Pessoa e logo em seguida enfrenta-se duas “paralisações” (porque os veículos quase literalmente param) de tal modo que a viagem ou o deslocamento entre a Mata da AMEM e a FUNAD (Conjunto Pedro Gondim) ocorre com um tempo médio de 30 a 35 minutos… cerca de 6 km em meia hora!… Para comparação, damos outro dado: da FUNAD ao centro de João Pessoa (av Almirante Barroso), também uns 6 km, o tempo médio de deslocamento é, nos mesmos horários ditos de “pico”, de 10 minutos!
Lá em fevereiro já fizéramos contato telefônico com o DNIT local e a atendente, muito prestativa e elegantemente, indicou-nos um “link” para que a reclamação ou sugestão fosse(m) registrada(s). Assim foi feito. E de pronto veio a resposta por parte da respectiva Ouvidoria, por e-mail, informando que só quando as obras que atualmente se realizam nesse trecho João Pessoa/Cabedelo sejam concluídas é que se fará a avaliação sobre tal problema. Quando vai terminar essa obra, que “já vem se arrastando” há alguns anos?!…
Neste começo de maio voltamos a contatar com o DNIT local. Novamente a atendente, muito prestativa e elegantemente, indicou aquele mesmo “link” para que fizéssemos o registro da reclamação ou sugestão. Insistimos preferir, pelo telefone, falar com algum(a) funcionário(a) que pudesse tecnicamente se inteirar da questão. O máximo que conseguimos foi contatar com a Ouvidoria… Aí!…
Fonte: Mário Tourinho
Créditos: Polêmica Paraíba