opinião

Curtinhas CURIOSAS da Copa (e tchau - salam-salamah-salamahleco e por aí vai) - Por Marcos Thomaz

Para finalizar as andanças pela primeira Copa no Oriente Médio, uma breve lista de destaques, fatos inusitados e pioneirismos históricos nesta Copa atípica.

-A Copa do Catar foi a primeira da história a ser realizada no fim de ano, entre os meses de novembro e dezembro. A mudança no calendário buscou amenizar os efeitos do calor intenso da região desértica.

Esta foi a primeira Copa com cinco substituições. Nos primórdios não se podiam realizar trocas de jogadores, mesmo os lesionados. Apenas no mundial de 1970, no México (o do Tri canarinho), se autorizou substituições. E a partir de 1998, na França (da convulsão de Ronaldo e massacre francês de Zidane sobre nós), se ampliou de duas para três substituições.

-Pela primeira vez também tivemos uma bola carregável em eletricidade no Mundial. Isso mesmo, a “Al-Rihla”, fabricada pela alemã Adidas dispunha de um sensor interno altamente sensível para facilitar o trabalho em lances de saída de bola, gol, impedimento etc.

O dispositivo permitiu, por exemplo, que o gol da classificação japonesa e, por tabela, eliminação alemã, na primeira fase, fosse validado, apesar de, a olho nu, cerca de 7 bilhões de pessoas apontarem a saída da esfera pela linha de fundo. A tecnologia indicou que o gol foi legal por míseros 1,88 mm, ou seja, menos que um grão de ervilha.

-Voltando a falar da França, vice-campeã no Catar, pela primeira vez na história do torneio mais famoso do Universo, pai e filho jogaram uma final de mundial. Em épocas diferentes, óbvio.

O pai, Lilian Thuram esteve no gramado do Saint Dennis, em 98, quando os Le Bleus conquistaram o primeiro título da sua história contra o Brasil, já o filho Marcus Thuram, entrou na épica partida que decretou o vice-campeonato aos franceses contra a Argentina no Catar.
-Esta mesma França também entrou para a história ao ter um atleta marcando um hat trick em final, mas ficando sem o título. Os 3 gols de Mbapé, o colocou na mesma prateleira do inglês Geoff Hust (Pelé,

A diferença é que o britânico fez três gols contra a Alemanha em 1966 (incluindo aquele polêmico do desempate) e deu o único título aos inventores do futebol.
Já Mbapé ficou com “gosto amargo” do vice-campeonato, mesmo sendo brilhante mais uma vez, alcançando a artilharia desta edição com oito tentos e chegando a impressionantes 12 gols em 14 partidas em copas, com apenas 23 anos de idade. E se levarmos em conta quantidade de gols em finais de Copa, o francês já é líder isolado. Com 4 gols (um marcado no título de 2018) em duas finais.

– Que Marrocos fez a melhor campanha da história de uma seleção árabe/africana em Copas, quase todo mundo já sabe, do oriente ao ocidente. Mas você sabia que a seleção marroquina contou em seu elenco com o primeiro atleta a disputar Copa do Mundo de Futsal e Campo?

O feito coube a Yahya Jabrane. Em 2012 ele esteve no Mundial de Futsal, na Tailândia, defendendo a seleção de Marrocos. E, agora, dez anos depois esteve em campo pelo fenômeno marroquino no Catar.

Fonte: Marcos Thomaz
Créditos: Polêmica Paraíba