Em Juiz de Fora Bolsonaro beijou a mão da morte quando levou uma facada no abdômen. Não tivesse recebido socorro imediato, muito provavelmente teria morrido.
Devo confessar que aquela cena da mais infame covardia, tocou meu coração e atraiu meu voto para o então candidato.
Setores da esquerda esbravejaram dizendo que tudo não tinha passado de uma grande armação. Salvo engano até Lula escorregou nesse tobogã.
A direita berrou dizendo que o criminoso teria agido a mando de alguém. Hoje sabemos que Adélio Bispo agiu sozinho. Fizesse ele parte de uma conspiração da esquerda, naturalmente teria usada uma arma de fogo e não uma faca. Ainda hoje há quem afirme que tudo não passou de uma farsa. Coitado de Bolsonaro.
As imagens geradas pelas televisões, são suficientes pra dirimir qualquer dúvida. Só não vê quem não quer.
Chegamos em Donald Trump. Há poucos dias quando fazia um comício na Pensilvânia um atirador de apenas 20 anos, de posse de um poderoso fuzil AR-15, disparou na direção de Trump. Por um milagre um dos tiros não lhe acertou a cabeça, o que por óbvio teria matado o candidato republicano. Um dos tiros atingiu um participante do comício levando-o à morte.
Outro tiro acertou de raspão a orelha do ex-presidente, que imediatamente se abaixou buscando proteção. Agentes do serviço secreto de pronto envolveram Trump num escudo humano. Em segundos Trump se levanta com o punho cerrado e grita: “ Fight, Fight, Fight!” . Ele ainda teve tempo de pedir pelos seus sapatos, que caíram dos seus pés em meio a confusão. Meio surreal isso.
Ali Donald Trump conquistou sua vitória. Alguém dúvida? De novo setores da imprensa questionaram a veracidade do atentado.
E de novo meu coração latino se compadeceu e fez dissipar a imagem negativa que tenho dele e admiti nele “votar”. Mas dessa vez fui tomado pela razão e ainda machucado pelo voto de compaixão dado a Bolsonaro, fiz meu coração endurecer e decidi “votar” no vovô Biden, mas infelizmente nem uma rajada de metralhadora salva sua campanha.
Opinião