Amizade

As amizades que eram deixaram de ser ou que nunca foram - Por Ronaldo Cunha Lima Filho

As amizades que eram deixaram de ser ou que nunca foram - Por Ronaldo Cunha Lima Filho

Tenho nos meus amigos um tesouro de valor inestimável.
Eles são parte da minha vida.
Eles dão cor a tudo que vejo.
Seria insuportável viver sem eles e por sorte eu tenho muitos.

Estão espalhados: Rio, São Paulo, Bahia, Fortaleza e por óbvio na minha terra, a Paraíba.
Os amigos acalmam, empolgam, apontam, aconselham, divergem, beijam, abraçam, falam, se calam. O amigo é o rio e é a ponte. É uma das sublimes manifestações de Deus.

Os amigos podem até brigar, mas a paz não tarda a voltar. Não há espaço pra raiva ou rancor.
Sendo o amigo um caso de amor, o perdão é a ele inerente.

Como por muito tempo tive parentes próximos (Cássio e o poeta Ronaldo ) ocupando cargos de alto poder. Meus “amigos” se multiplicaram. Passada a bonança, eles, os amigos de ocasião, sumiram e foram atrás de sombra noutro lugar. Mas eles nunca me enganaram, exceto uns poucos interesseiros, que, hábeis, souberam me seduzir. Mas não me importo, entraram pra sacola dos aprendizados.

“Mais vale um amigo na praça do que dinheiro na caixa.” Nada mais sábio.
Nunca é tarde pra fazer um amigo , sendo certo que as amizades engatadas na adolescência, são as mais intensas. Estou certo?
Há 10 anos que eu não falava com meu amigo, bobagem, quando falo parece que foi ontem. Isso é ser amigo.

Conheço umas almas atormentadas que não conseguem estabelecer amizades vigorosas, sei lá o que acontece com eles.
Se vocês, meus queridos amigos, estão lendo minhas palavras, saibam que eu amo muito vocês e que vocês fazem parte da minha vida e com vocês eu aprendo e me divirto o tempo todo. Hoje é o dia do amigo? Eita, me enganei. Mas que nada! As amizades devem ser celebradas o tempo todo, a todo instante, pra toda vida.