Em recente evento no sindicato dos metalúrgicos em São Paulo, o presidente Lula disse ter vencido Bolsonaro, mas que faltava vencer os bolsonaristas. O ex-presidente Bolsonaro obteve mais de 58 milhos de votos. A Vitória de Lula, que conquistou mais de 60 milhões de votos, se deu por margem apertada. O contingente de eleitores de ambos não é formado majoritariamente por lulistas ou bolsonaristas. Os votos dados a cada um dos contendores têm motivações próprias e peculiares.
Bolsonaro cometeu erros graves e por eles vem sendo castigado. O mais severo deles, naturalmente, foi ter perdido a eleição e não faz muito tempo ter sido declarado inelegível por 8 anos, pelo TSE. E pelo que se vê ainda vem chumbo grosso por aí. As reprimendas devem recair exclusivamente sobre a pessoa do ex-presidente. Seus eleitores, mesmo os mais apaixonados, não podem ser atingidos pelas admoestações.
Sob nenhuma hipótese! A eventual perseguição a pessoas, pela escolha política que fazem, se dá em regimes totalitários, não nas democracias. O eleitor pode até votar num chimpanzé e não ser perseguido por isso. A fala do presidente Lula é perigosa. Estimula animosidades e desavenças, isso numa sociedade já traumatiza pela polarização. O papel de um estadista é conquistar, não derrotar os que não lhe são simpáticos.
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Lula não tem contribuído para pacificar o pais. Ao contrário, vem fomentado o radicalismo. O presidente carrega muitos e pesados ressentimentos no peito pelo calvário infligido pela operação lava jato. Os quase 2 anos de prisão embruteceram o coração de Lula. É flagrante o rancor, o ódio até, em muitas de suas falas. Parece que ele tá com raiva do mundo. Eu, como todo brasileiro que tem o mínimo de juízo, torço pelo êxito do governo Lula. Com o tempo( e que seja em breve) o ressentimento dará lugar à tolerância, ao bom senso e à razão. Nos cabe torcer.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
