Opinião

Adriano Galdino abandonará a Política para ser Conselheiro Do TCE? - Por Gildo Araújo

Desde da legislatura anterior que se comenta nos bastidores da Assembleia Legislativa da Paraíba que o deputado e presidente Adriano César Galdino de Araújo poderá abandonar a política partidária para se tornar Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba. Mais recentemente, no finalzinho do ano passado, em entrevista à imprensa, o próprio Adriano Galdino aventou essa possibilidade com o argumento de que talvez precise ter uma vida mais tranquila, embora seja consciente de que já não poderá se envolver diretamente com a política, assim como fez Nominando Diniz e Arthur Cunha Lima, ambos ex-presidentes da Assembleia Legislativa.

Foto: reprodução

Desde da legislatura anterior que se comenta nos bastidores da Assembleia Legislativa da Paraíba que o deputado e presidente Adriano César Galdino de Araújo poderá abandonar a política partidária para se tornar Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba. Mais recentemente, no finalzinho do ano passado, em entrevista à imprensa, o próprio Adriano Galdino aventou essa possibilidade com o argumento de que talvez precise ter uma vida mais tranquila, embora seja consciente de que já não poderá se envolver diretamente com a política, assim como fez Nominando Diniz e Arthur Cunha Lima, ambos ex-presidentes da Assembleia Legislativa.

Com a saída de Adriano Galdino para o Tribunal de Contas, o deputado Tião Gomes, que seria o preferido de Adriano para o TCE, assumiria a Presidência da Casa de Epitácio Pessoa já que atualmente ocupa a 1ª vice-presidência da Mesa Diretora do Legislativo Paraibano.

Apesar de todo staff e regalia que o posto de Conselheiro do Tribunal oferece, será que Adriano Galdino se sentirá confortável diante dos compromissos políticos que existem em torno dele? Como ficaria a reeleição de Murilo Galdino, ainda em seu primeiro mandato na Câmara Federal? Será que Murilo, seu irmão, já possui “luz própria” para enfrentar as “feras” (parlamentares) que virão mais à frente?

Outro ponto importante é saber como seriam distribuídas as bases políticas de Adriano no Estado, sobretudo, na região de sua terra natal, Pocinhos, onde mantém uma hegemonia política praticamente imbatível. E mais, será que em seu melhor momento da política, quando pode até figurar numa possível chapa para o governo da Paraíba em 2026, assim mesmo cederia para assumir uma vaga no TCE paraibano?

A verdade é que depois de tantas lutas sofridas de um passado cheio de histórias, o antigo vendedor de bombons da cidade de Pocinhos, sua amada terra, hoje tem várias opções de escolhas em relevantes cargos da Paraíba, uma prova de que com trabalho e a persistência se alcança qualquer objetivo.

A dúvida que paira sobre a decisão do presidente Adriano Galdino é simultaneamente a mesma que ronda sobre seus amigos em diversos municípios, os quais muitas vezes dependem de sua permanência na política. Não será uma decisão fácil; seja uma decisão pelo seu futuro mais equânime no TCE, ou seja pela continuidade de uma trajetória bastante agitada, sentindo o cheiro de povo, embora muitas vezes incompreendida. Uma coisa é certa: o cavalo não passa selado duas vezes.

Por fim, vemos que todas essas costuras que o presidente Adriano Galdino vem realizando junto a diversos partidos e lideranças políticas, talvez seja um preparativo para quando chegar o momento da escolha da vaga para o Tribunal de Contas tudo já esteja pronto para que ele assuma uma vaga vitalícia, onde terá todas as mordomias que o cargo oferece, além de poder contribuir também com o desenvolvimento da Paraíba em outra instância, e quiçá vir a se tornar também presidente do TCE paraibano, e assim, deixar seu legado de vitória e de orgulho para sua família e para o povo paraibano. Vamos dizer com orgulho que o menino pobre de Pocinhos, vendedor de bombons, engenheiro e bancário, chegou à presidência da Assembleia Legislativa e Conselheiro do Tribunal de Contas de seu Estado. Como diz Charles Chaplin: “A persistência é o caminho do êxito”.

Quem viver, verá!

Fonte: Gildo Araújo
Créditos: Polêmica Paraíba