7 de setembro

'A união dos contrários': o recado de Zé Maranhão para um 'Brasil dividido'; OUÇA

Na véspera de um ‘7 de setembro’ em que o país vai sair às ruas dividido em duas cores, a ausência de vozes moderadas no debate público nunca se fez tão necessária e urgente. Vozes capazes de unir, aglutinar e agregar pensamentos contrários, de forma civilizada.

Uma dessas vozes foi silenciada pela Covid-19 em fevereiro deste ano, quando o senador José Maranhão deixou a Paraíba de luto. Mas nesta véspera do Dia da Independência, quando ele completaria 88 anos de vida se vivo estivesse, suas ideias de homem moderado se fazem mais do que nunca presentes.

Zé era daqueles que não ficava em cima do muro, mas era um homem ‘do meio’, que fazia alianças e não tratava adversários como inimigos. Se vivo estivesse, certamente estaria ao lado da liberdade de ir e vir, da liberdade de opinião, e ao mesmo tempo da democracia, em defesa da harmonia entre os poderes e do ‘diálogo’.

Foi justamente esse o último recado que, em vida, ele deixou para o Brasil e para a Paraíba, em entrevista a este repórter, para a rádio Arapuan FM: na política como no amor, disse ele, não raro se processa a união dos contrários, parafraseando um pensador político.

“A literatura política também está cheia de exemplos de união de partidos políticos que atuavam em campos opostos. Pode-se dar uma união política, sem dúvida nenhuma”, reforçou o senador, que na política não deixou inimigos, apenas adversários com os quais se dava bem. E com os quais poderia se unir para um desafio em comum.

Relembre trecho da entrevista a seguir:

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba