Opinião

A Fusão da Confusão: Efraim foi deselegante ao criticar Lucas Ribeiro? - Por Gildo Araújo

Mesmo que as eleições de 2026 ainda estejam distantes, parece que a disputa já começou, pois os dois prováveis candidatos

A Fusão da Confusão: Efraim foi deselegante ao criticar Lucas Ribeiro? - Por Gildo Araújo

Mesmo que as eleições de 2026 ainda estejam distantes, parece que a disputa já começou, pois os dois prováveis candidatos ao governo da Paraíba já mostram o tipo de discurso a ser adotado a partir de agora.

Bastou o vice-governador Lucas Ribeiro (PP) conceder uma entrevista e falar que o senador Efraim estaria agindo com “soberba” em relação à possível federação do União Brasil com o Progressistas que, de imediato, o senador respondeu de forma ríspida à fala de Lucas, e disse: “Apesar de pouca idade, ele age com práticas da ‘velha política’, ser firme no que acredita é sinal de força e confiança”.

E destilou o veneno: “Chegou à vice-governadoria não por méritos próprios, não teve de lutar, batalhar por isso, como na nossa caminhada ao senado. Por isso, ele não aprendeu a respeitar a conquista dos outros e prefere a ofensa pessoal. Mas o que vem fácil, vai fácil”. 

É importante lembrar que Efraim Filho, quando foi candidato a deputado federal, pela primeira vez em 2006, teve em sua “sombra” o apoio de seu pai, o ex-senador Efraim Morais, político de muita influência. Será que se não tivesse um pai com tanta força política Efraim Filho se elegeria deputado federal? É claro que com esse tipo de esforço, já pegando tudo prontinho, quem não iria querer?

Do mesmo jeito está acontecendo com seu irmão, o deputado estadual George Morais (UB), que agora já se lançou pré-candidato a deputado federal. Isso é ou não práticas da velha política? É óbvio que são projetos oligárquicos semelhantes, por isso não adianta entrar no mérito da questão. Politicamente falando, é como diz no meu velho interior: “É o sujo falando do mal lavado” (Expressão que faz referência a uma situação da qual uma pessoa julga a outra, sendo que ela mesma age de forma igual ou equivalente à pessoa julgada).

A velha política é esse tipo de discussão e exposição que, por mais leigo que alguém seja, não se aceita mais.

A verdade é que a oposição na Paraíba está tentando a todo custo encontrar uma forma de polarizar o debate, já que permanece sendo asfixiada pela política do grupo do governador João Azevedo. Na fala do senador, nota-se que além de uma certa arrogância, há um desespero, tendo em vista que o prazo por ele anunciado de candidatura é bastante exíguo: será até outubro deste ano;

ou seja, estamos a praticamente seis meses, e a preço de hoje, não está sendo fácil para a oposição costurar uma aliança com partidos da base do governo, a não ser com alguns atores que sempre estão insatisfeitos, esteja onde estiver.

Talvez essa sanha do senador Efraim com a sua capacidade de persuasão esteja tentando usar sua comunicação para tentar mitigar a situação política pela qual passa a gestão de Bruno Cunha Lima, seu aliado, que está afundando a cidade de Campina Grande e tendo uma repercussão negativa jamais vista na Paraíba, principalmente quando se trata da nossa “Rainha da Borborema”, a qual vem perdendo seu protagonismo.

A verdade é que pelo caminhar das reações aqui na Paraíba, quem não ficar no comando dessa federação entre PP e UB, caso seja consolidado, deverá migrar para outra sigla; e Efraim Filho sabe da força e do prestígio que o deputado Aguinaldo Ribeiro possui junto aos comandantes dos dois partidos. Aliás, se for por força política na Paraíba, o Partido Progressistas possui dois deputados federais, o vice-governador (possivelmente disputando uma reeleição), e ainda poderá ganhar a senadora Daniela Ribeiro que deixou o PSD. 

Diante de tudo o que foi exposto e pela a nossa análise, essa discussão ainda não leva a nada, a não ser à oposição tentar fazer barulho e se posicionar perante a mídia. 

O debate que a Paraíba exige é o que o governador João Azevedo vem desenvolvendo no Estado: trazendo investimento para gerar riquezas, emprego e renda para todos os paraibanos. Já o tipo de política miúda pregado pela oposição, já não acabe mais para um estado que só cresce.

Temos que pensar grande, e refletirmos em dar continuidade a um projeto político administrativo que está dando certo para população. É esse o tipo de política pública que a sociedade clama, com resultados políticos triunfantes. Chega de coisa mesquinha, o povo quer progresso, e é essa pauta que começa a trazer qualidade de vida à nossa gente. 

Por fim, vemos que se o governo permanecer unido, com os mesmos propósitos de continuar trabalhando pela Paraíba, a vitória será estupenda. Retrocesso nunca mais. Quem viver verá!

Fonte: Gildo Araújo
Créditos: Polêmica Paraíba