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A felicidade pela doutrina budista - Por Rui Leitão

A felicidade é um estado de espírito, essa é uma afirmação da doutrina budista. Quando se está feliz a pessoa se sente tranquila, em paz, com a alma serena. São momentos em que somos dominados por uma sensação de intensa alegria, júbilo. É quando na luta entre o bem e o mal, o bem sai vitorioso.

A felicidade é um estado de espírito, essa é uma afirmação da doutrina budista. Quando se está feliz a pessoa se sente tranquila, em paz, com a alma serena. São momentos em que somos dominados por uma sensação de intensa alegria, júbilo. É quando na luta entre o bem e o mal, o bem sai vitorioso.

Todo mundo busca a felicidade. Ela é, em síntese, a satisfação de desejos alcançada com equilíbrio, sem ansiedade, afastando da mente as inquietações, as ambições desmedidas e as disputas desiguais. Será um sentimento transitório? Depende muito de como for administrada essa experiência emocional. É necessário, antes de qualquer coisa, viver em harmonia consigo mesmo, adequar-se ao “modus vivendi” na conformidade da situação que lhe for oferecida. O homem feliz questiona pouco, evita cobranças, compartilha emoções e prazeres.

Antes que alguém confunda o que falei, como sendo uma defesa da acomodação, direi que para ser feliz é preciso também ter aspirações, e tentar realizar esses sonhos acalentados. Mas tudo feito sem precipitações, respeitando o curso dos acontecimentos, mesmo aqueles que nós próprios provocamos. Paciência não deve ser entendida com passividade. A pressa, o desespero, a sofreguidão, não se ajustam ao sentimento da felicidade.

Durante nossa vida estamos sempre selecionando novos interesses. Isso quer dizer que nunca estamos plenamente felizes com o que somos e o que temos. O pior é que muitas vezes achamos que para encontrar a felicidade temos que aceitar valores impostos pelos outros ou pela sociedade, que nada têm a ver com nosso temperamento ou personalidade. Claro que assim estamos contrariando a lógica do que seja efetivamente a felicidade. Ela se instala na intimidade do nosso ser quando satisfaz nossas próprias exigências.

Em suma, ser feliz é saber viver de acordo com aquilo que entende como o certo, o ideal, o perfeito. Sem se incomodar com o que pensem ou falem os outros.

Fonte: Rui Leitão
Créditos: Polêmica Paraíba