A ELEIÇÃO NA OAB/PB E O PAPEL DE ASSIS ALMEIDA
Por Walter Santos – Do Wscom.com.br
O CASO ASSIS ALMEIDA
Deu para perceber que, além de Raoni Vitta, o advogado Assis Almeida foi um dos alvos preferidos do candidato Carlos Frederico e campanha, buscando desqualificar o exercício reconhecido do ex-juiz e militante por ser um dos “pensadores” da campanha de Paulo Maia. Não é o único, pois dizem que a coordenação é mais ampla. E é.
Assis Almeida precisa ser levado a sério porque tem dado demonstração de capacidade para enfrentar os dramas normais da profissão e das missões especiais no trato de tantos assuntos difíceis, como se deu ao denunciar desvios imensuráveis de Juizes Trabalhistas resultando em reforma total n o TRT da Paraiba.
Ele é o mesmo até onde a vista alcança, quem peitou o próprio Governo ao qual servia – o de José Maranhão, impedindo que houvesse uma operação legal que resultaria em dispensa de volume considerável de dinheiro em isenção fiscal para o Moinho Dias Branco.
Assis Almeida é, na verdade,muito temido pela sapiência e por domínio sobre a obra e prática de Maquiavel, também usada em outras campanhas como a de Fred, mas no restrito caminho do ato possível sem ferir a Ética.
Não é à toa que,se faz preciso registrar, antes de desferir tantas criticas a Assis, Carlos Frederico chegou lá atrás a convidá-lo para integrar o comando da campanha que se iniciaria. É o que diz o ilustre advogado.
Em síntese, não dá para considerar natural atacar a história, nem deixar de reconhecer os méritos do advogado Assis Almeida.
OAB
Tenho acompanhado com atenção a reta final da eleição entre os candidatos Paulo Maia e Carlos Frederico com inegável acirramento eleitoral e de ânimos com visível volume estrutural do candidato de situação buscando asfixiar o candidato de Oposição, que resiste da forma máxima possível.
Nesta sexta-feira, às 13 horas, os dois candidatos vão estar frente a frente num debate na Rádio Arapuan FM.
Temos visto que, ultimamente, os ataques passaram a ser mais frequentes e diretos contra pessoas e/ou não candidatos.
Embora haja quem reclame do nível, lembramos que na campanha de Clinton ele foi acusado de ter fumado maconha, namorado uma estagiária; no debate com Lula, Collor acusou o metalúrgico de ter filha na clandestinidade, etc.
O IGF 2015 na Paraiba e seus efeitos
“Não temos dúvidas em afirmar que de todos os IGFs realizados nos dez anos de sua existência, o que estamos neste momento concluindo, em João Pessoa, se consolida como o mais bem organizado e estruturado”, afirmou o secretário executivo da Governança da Internet no Brasil, Hartmun Glaser em longa conversa conosco, ontem, na tenda do Google.
– Já tivemos o IGF em diversas cidades do mundo ( Atenas, Rio de Janeiro, Hyderabad, Sharm El Sheikh, Vilnus, Nairobi, Baku, Bali e Istambul), mas posso assegurar com o conhecimento de causa que temos sobre o Forum, que o de João Pessoa foi bem superior aos demais – declarou.
A nova lei de Resposta, a disputa na OAB, Assis Almeida e o IGF
Os mais radicais, como o senador e ex-governador do Paraná, Roberto Requião, queriam que quem for (fosse) ofendido pela Midia em qualquer que seja o ambiente da Federação teria o direito consagrado de poder ir pessoalmente ao veiculo de comunicação fazer sua defesa, ter o Direito de Resposta, mas este quesito a presidenta Dilma Rousseff tirou o decreto assinado consolidando de vez o Direito de Resposta nos veículos de comunicação do Brasil.
Já era tempo, dado os abusos e excessos cometidos sobretudo pela Grande Midia Nacional. Agora, todos têm que pensar duas vezes antes de editar matérias contra alguém.
Na verdade, durante todo o tempo quando alguém se sentia atingida injustamente, sem provas, etc, o veiculo se reservava apenas a colocar uma notinha de rodapé. O caso recente de Lulinha, filho do ex-presidente Lula, é exemplar neste sentido porque foi agredido moralmente, mas o Globo e demais veículos só colocaram uma notinha escondida.
A partir de agora, a história é outra para o bem da cidadania.