Opinião

A democracia é o bem maior - Por Ronaldo Cunha Lima Filho

A democracia é o bem maior - Por Ronaldo Cunha Lima Filho

Sempre que escrevo sobre questões da politica nacional, termino por não agradar a nenhum dos lados, fico no meio do fogo cruzado.
Já já uma bala vai acertar a minha orelha. Mas quem fará o escudo humano ao meu redor?
Dizer que no Brasil vivemos uma polarização perigosa, que beira a insanidade, é chover no molhado. Todos sabemos disso. Como conviver com esse quadro belicoso? Acredito ser possível: sendo mais tolerante e se convencendo de uma vez por todas, que cada cabeça é um mundo. É simples!
Respeitar, sem insultar, é conduta obrigatória.
Não torci pela desgraça de Bolsonaro quando presidente, assim como não torço pela desgraça do atual presidente. Seria um ato de burrice. Eu torço pelo sucesso de todos, exceto, claro, quando chegam as eleições. Aí eu torço e luto pelo meu candidato em detrimento do outro.
Já disse que me preocupo com a equivocada e execrável posição do PT no tocante à eleição na Venezuela: “jornada pacífica, democrática e soberana”, foi o que disse o PT em seu comunicado. É assustador!
Um querido amigo carioca sugeriu que eu fosse mais benevolente com o governo do presidente Lula, já que excluindo a diplomacia internacional, ele vem fazendo um boa administração, sobretudo na área econômica. A ele eu disse o seguinte: as questões administrativas, de gestão e econômicas, meu amigo, eu enfrento nas eleições, votando livremente naquele que se apresenta melhor, em quem mais eu me identifico. Já pela preservação da democracia, eu pego em armas. A minha liberdade e a sua são mais importantes que o PIB, a Selic ou o câmbio. Nesse sentido o discurso petista, encampando pelo presidente Lula, é atrasado, carcomido e perigoso. É feio, é vil e não pode ser esquecido, nem tolerado. *Que não ousem tentar instalar por aqui uma ditadura como a de Maduro. Já disse, eu pego em armas. E não estou brincando, nem tampouco estou sozinho. Nesse cenário surge uma controvérsia extremamente delicada. O cidadão de bem deve ter facilitado o acesso às armas de fogo?