Em Campina Grande

Vigilante baleado em assalto na UEPB diz que precisou correr pra não morrer

Vigilante baleado em assalto na UEPB diz que precisou correr pra não morrer
Vigilante Erinaldo Barbosa foi baleado durante confronto com criminosos em assalto a carro-forte na UEPB — Foto: Reprodução/TV Paraíba

Um resolver com apenas seis balas contra bandidos armados com pistola e fuzil. Foi assim que o vigilante Erivaldo Barbosa tentou evitar que criminosos assaltassem um carro-forte e ferissem alunos dentro da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande. O vigilante foi baleado, durante o confronto, depois que o revolver ficou sem munição. “Tive que correr pra não morrer ali”, disse, em entrevista àTV Paraíba.

O vigilante contou como tudo aconteceu. Segundo ele, o horário de abastecimento dos caixas eletrônicos é sempre tenso. “O carro-forte apareceu. Aí eu olhei e pensei: “O perigo agora é grande”. Aí veio o primeiro segurança do carro-forte pegar a senha pra depositar o dinheiro. Quando ele (o segurança) voltou foi que o outro (segurança) veio com malote (com dinheiro)”, disse o ele.

Foi nesse instante que os suspeitos sacaram as armas e anunciaram o assalto. Um dos assaltantes estava com um fuzil escondido dentro de uma bolsa usada para carregar instrumentos musicais.

Criminosos entraram na UEPB escondendo arma dentro de bolsa usada para carregar instrumento musical — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

O vigilante baleado conta que estava bem próximo de onde o assalto foi anunciado.

“Eu estava na frente. Aí o cara (o bandido) da pistola entrou e disse: “para, para, para” e atirou. Eu consegui desviar, puxei minha arma e dei dois disparos nele. Só que o outro (bandido) passou correndo com o fuzil. Eu efetuei mais quatro disparos e vi que minha arma havia acabado a munição”, disse.

No confronto com os criminosos, o vigilante ficou ferido no joelho e no calcanhar. Ele foi socorrido e levado para o Hospital de Emergência Trauma de Campina Grande, foi atendido e já recebeu alta.
Mesmo compreendendo que não era um massacre, o vigilante ficou com medo de que alunos fossem atingidos.

“Eu fiquei preocupado com os alunos, porque eles estavam ali na hora do intervalo da aula, depois de 9h30 pra lanchar e conversar. Havia muita gente mesmo”, disse o vigilante Erivaldo Barbosa.

Fonte: G1 PB
Créditos: G1 PB