O vereador de situação na Câmara de Campina Grande, Renan Maracajá (PRB) condenado a 36 anos e 10 meses de prisão, por envolvimento na “Operação Famintos” que investiga fraudes milionárias na distribuição da merenda escolar em Campina Grande, por parte de uma organização criminosa na gestão do prefeito Romero Rodrigues (PSD) e do vice Enivaldo Ribeiro (PP), vai ser ouvido novamente nesta quinta-feira (20), pela Polícia Federal.
No total, 16 pessoas já foram denunciadas pelo Ministério Público Federal. A operação já teve três fases, sendo a última delas deflagrada no dia 26 de setembro deste ano.
De acordo com as investigações da PF, Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União, Renan teria participado de ajustes com outros empresários para “lotear” licitações da merenda escolar utilizando empresas de fachada. Uma delas, a Lacet Comercial, estaria em nome de “laranjas”, mas, de acordo com o MPF seria administrada pelo vereador. Em virtude dessa participação na “Orcrim da Merenda” dentro da gestão Romero, a Justiça Federal na Paraíba acatou a denúncia do Ministério Público Federal e condenou 16 pessoas no âmbito da “Operação Famintos”, entre elas o vereador Renan Maracajá.
O grupo de pessoas do chamado “núcleo empresarial da operação” praticou os delitos de organização criminosa, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, fraude ao caráter competitivo de procedimento licitatório e obstrução de Justiça.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: com Bomba Paraíba