No relatório elaborado pela polícia do Rio Grande do Norte, divulgado neste domingo (25), consta que o promotor de Justiça Sidartha John Batista, o motorista que atropelou e matou o médico paraibano Ugo Lemos Guimarães “conduzia um quadriciclo motorizado automático em velocidade incompatível com a via, não conseguindo frear o veículo e atingindo a via com extrema violência”.
De acordo com o relatório policial, “com o impacto a vítima foi arremessada para o alto e caindo na calçada a 2,5 m de distância”.
“Todas as testemunhas foram unânimes em afirmar que o condutor do quadriciclo permaneceu poucos minutos no local do acidente, desaparecendo logo em seguida, abandonando a vítima desacordada, sem prestar o devido socorro e urgência”.
Também de acordo com o relatório, uma das testemunhas, do nome Adriana Maria das Graças, que estava a poucos metros do ocorrido, “presenciou quando o Sr. Sidartha John confessou à Sra. Maria Arminda, esposa da vítima, que seria o causador do atropelamento e que, em seguida, evadiu-se do local”. Outras testemunhas afirmaram que o atropelador “aparentava notórios sinais de embriaguez, inclusive segurando uma latinha que, supunha-se, ser cerveja.”
Diante de tudo isso, o Governo da Paraíba e as entidades médicas do Estado, através de advogados competentes, deveriam solicitar ao Ministério Público e ao Poder Judiciário do Rio Grande do Norte que seja expedida imediata ordem de prisão contra o infrator, que permanece em liberdade, sob a acusação de crime doloso, quando não há a intenção de matar, mas o agente assume o riso disso acontecer, dirigindo alcoolizado, sem devida prestação de socorro à vitima e de evadir-se do local do crime.
https://www.polemicaparaiba.com.br/policiais/na-uti-da-unimed-medico-ugo-guimaraes-falece-duas-semanas-apos-ser-atropelado-por-quadriciclo/
Fonte: Polêmica Paraíba com Abelardo Jurema
Créditos: Polêmica Paraíba