Uma rebelião na Penitenciária Estadual de Ponta Grossa (PEPG), no Paraná, acabou nesta madrugada, por volta das 5 horas da manhã, após os presos amotinados apresentarem “fortes sinais de sonolência”, o que possibilitou aos funcionários da prisão feitos reféns escaparem. Um procedimento administrativo será aberto para apurar o caso e os presos serão autuados pelo crime de cárcere privado.
De acordo com o Departamento Penitenciário do Paraná, a rebelião teve início na tarde de ontem, dia 8 de junho, quando três presos fizeram reféns quatro funcionários de uma fábrica de sapatos, que funciona no interior da penitenciária. O local teria sido isolado pelos agentes penitenciários de plantão, o que fez com que o restante da prisão não fosse afetado pelo episódio.
Uma equipe do BOPE da Polícia Militar do Paraná foi enviada ao local para negociar com os amotinados. Eles pediam para serem transferidos para outra unidade penal. Por volta da 1 hora da manhã, um primeiro refém foi liberado sem ferimentos.
Já no início da manhã, às 5 horas, quando os presos apresentaram, segundo o Depen, “fortes sinais de sonolência”, os reféns se aproveitaram da situação para escapar. Eles conseguiram se soltar e tentaram fugir do local. Quando os presos perceberam o que estava acontecendo chegaram a brigar com pelo menos um dos reféns, que ficou apenas com leves escoriações no pescoço e na face. A ação dos presos acabou contida por ação do BOPE.
Fonte: POLÊMICA PARAÍBA
Créditos: O Globo