Uma operação conjunta entre as Polícias Rodoviária Federal (PRF) e Polícias Civis do Rio Grande do Norte, Paraíba e Goiás desarticulou na manha desta terça-feira (19) uma organização criminosa interestadual especializada em roubo de cargas. As prisões ocorreram no município de Mamanguape, Litoral Norte paraibano, a 60 quilômetros de João Pessoa.
Conforme a PRF, durante a operação, cinco homens foram presos e uma arma de fogo foi apreendida. Além disso, os policiais também apreenderam um equipamento eletrônico usado pelos suspeitos para bloquear sinal de rastreador de veículos.
“A quadrilha atuava nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Goiás, tendo causado prejuízos de milhões de reais. Apenas em Goiás estima-se que os prejuízos chegam a mais de R$ 2 milhões de reais em cargas roubadas”, informou a PRF.
Ação da quadrilha
Os criminosos rendiam os motoristas de caminhões com o uso de armas de fogo e muita violência. Para dificultar a localização dos caminhões e evitar que os veículos tivessem os sistemas de monitoramento e bloqueio acionados, a organização criminosa utilizava equipamentos eletrônicos para bloquear o sinal de caminhões com rastreadores. As cargas mais roubadas eram de bebidas e pneus. Parte da quadrilha é fugitiva do sistema prisional de Goiás.
Uma parte da organização criminosa foi presa no último dia 9 de março pela PRF na Unidade Operacional de Mata Redonda, quando dois homens foram detidos com uma carreta roubada em Canguaretama-RN avaliada em mais de R$ 250 mil. Um dos presos na ocasião era foragido do sistema prisional de Goiás e acusado de sequestrar o gerente de um banco naquele estado.
Ainda conforme a PRF, a organização criminosa desarticulada possuía movimentação financeira milionária e responde por crimes como sequestro, roubo de carga, receptação, falsificação de documentos, homicídio e lavagem de dinheiro.
Os detidos foram encaminhados para a Delegacia Especializada em Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (DEPROV) da Polícia Civil do Rio Grande do Norte.
Fonte: Portal Correio
Créditos: Portal Correio