Operação “COACTUM”

EXCLUSIVO: veja os nomes das pessoas que foram alvo na operação em São Bento

EXCLUSIVO: veja os nomes das pessoas que foram alvo na operação em São Bento

A Polícia Federal iniciou, nesta quinta-feira (26), a Operação “COACTUM”, com o objetivo de investigar crimes relacionados à captação de sufrágio (compra de votos) e aliciamento violento de eleitores (novo voto de cabresto). Um dos alvos dos mandados é o candidato a vice-prefeito de São Bento, Rafael Silva Cavalcante, conhecido como Rafinha Banana, do partido Republicanos.

As ações realizadas têm como finalidade a coleta de provas que confirmem a materialidade e a autoria dos crimes, reforçando os elementos já obtidos na investigação. Nesta etapa, os policiais cumpriram 22 mandados de busca e apreensão, todos na cidade de São Bento. Veja com exclusividade os nomes que foram alvos da operação:

01- Rafael Silva Cavalcante – (Rafa Banana)
02- Lucas Silva Cavalcante – (Luquinha Banana)
03- Thiago Tairone Silva Cavalcante- (Thiago Banana)
04- Jose Wagner Silva Cavalcante- (Vavá Banana)
05- Joaquim Pedro Dutra Marcolino – (Quina)
06- Ander Milton Cutra Marcolino – (Cafuringa)
07- Macos Vinicios Dutra Marcolino – (Chicola)
08- Amós Lima dos Santos
09- Ariosmar Costa Martins
10- Marcílio Dantas Bezerra
11- Luan Barros da Silva
12- Alysson Barros Cavalcante
13- Paulo Dias da Silva – Nego (Paulo)
14- Carlos Kerley da Costa Silva – (Keké)
15- Joelmir de Oliveira Costa – (Joel Galdino)
16- Elizeu Marques dos Santos – (Maxim)

Na decisão, o Ministério Público levantou suspeitas a partir de um leilão de um bolo realizado em janeiro deste ano, onde Rafinha Banana arrematou o bolo por R$ 100 mil.

Por meio do controle de território, os investigados estariam exercendo influência nas eleições, praticando atos relacionados à formação de associação criminosa, uso de violência para coagir votos e outras condutas que ainda precisam ser comprovadas.

Diversos envolvidos nos crimes mencionados possuem um longo histórico criminal, incluindo delitos violentos, o que fazia com que os cidadãos, temerosos, concordassem em votar no candidato imposto pela organização.