Está preso, desde a manhã desta quinta (11), o empresário dos setor de eventos culturais Rodrigo Carvalheira.
Ele é suspeito de envolvimento em crimes sexuais contra mulheres.
Há informações de queixas de violência sexual e estupro.
Questionada pela reportagem do Diario de Pernambuco, a Polícia Civil informou que enviaria uma nota explicando a pisão.
Carvalheira foi alvo de mandado de prisão preventiva. Ele foi levado de casa, por volta das 4h.
Depois, seguiu para a Delegacia da Mulher, em Santo Amaro, na área central da cidade.
Em seguida, a equipe do Diario confirmou que ele foi ao Instituto de Medicina Legal (IML) para se submeter ao exame de corpo de delito.
Há informações de que ele seguiu para o Centro de Observação e triagem Criminológica Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima).
Perfil
Carvalheira já atuou como secretário de Turismo de São José da Coroa Grande, no litoral sul pernambucano.
Em outubro do ano passado, se tornou presidente estadual do PTB.
Ele é dono de um restaurante e tem envolvimento com eventos culturais.
Também é proprietário de empreendimentos imobiliários em Pernambuco.
O que dizem as autoridades
O Tribunal de Justiça de Pernambuco disse que o caso está em segredo de Justiça.
No acompanhamento processual, no site do tribunal, há outras movimentações referentes ao empresário, mas não é possível ter acesso a esse caso específico.
Um amigo de Rodrigo, identificado como Bruno, disse ao Diario, na frente do IML, que advogados foram contratados para fazer a defesa.
Uma defensora chegará de São Paulo, no início da tarde. Ela é Graciele Queiroz, a mesma que representou a família do ex-jogador de futebol Daniel Alves, condenado por estupro na Espanha.
A expectativa é que seja realizada uma entrevista coletiva na tarde desta quinta.
A defesa adiantou, no entanto, que a prisão é “arbitrária”.
A advogada também afirmou que Carvalheira estava à disposição da Justiça e a delegada não quis ouvi-lo a respeito de denúncias feitas por três “amigas” dele sobre fatos que aconteceram entre 2006 e 2009.
Ela não quis falar sobre o teor das denúncias e questinou o suposto vazamento das informações para a imprensa.
Diário de Pernambuco