Paraíba - O advogado Marcus Alânio, responsável pela defesa da família de Thiago Fontes no Caso Sophia, que investiga o desaparecimento da menina em Bananeiras, abriu o jogo em uma entrevista ao jornalista Clilson Júnior, do ClickPB. Durante a conversa, Alânio apresentou uma série de informações até então desconhecidas e defendeu a inocência de Thiago, que, segundo ele, foi utilizado como “bode expiatório”.
Armações e acusações
Alânio expressou sua indignação em relação às investigações realizadas pela polícia, afirmando que “tudo não passou de uma armação”. Ele criticou a falta de provas concretas, destacando que “a polícia disse tanta coisa e não provou nada”. O advogado também mencionou que o inquérito permanece inconclusivo, com conclusões que são contestadas até pelos pais de Ana Sophia.
Apreensões irregulares
Um dos pontos levantados por Alânio foi a apreensão de dispositivos eletrônicos sem ordem judicial. Ele revelou que foram confiscados o celular e o computador que a filha dele usava para estudos, além de mencionar a perícia realizada no carro de Thiago. “O carro de Thiago não tem absolutamente nada, nada. Material genético, nada, nada, absolutamente nada. Mas a polícia disse que ele transportou o corpo naquele carro”, afirmou.
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Revelações chocantes
O advogado também trouxe à tona informações sobre o tio de Sophia. Segundo ele, há registros de que esse tio teria violentado duas irmãs da menina e, mais recentemente, Ana Sophia. “Há notícias no inquérito de que esse tio abusou sexualmente de duas irmãs de Ana Sophia quando eram crianças. E que, recentemente, ao desaparecimento de Ana Sophia, havia abusado sexualmente dela”, ressaltou.
Defesa da inocência
Em sua defesa, Marcus Alânio reafirmou a inocência de Thiago Fontes, afirmando que “não diria nem evidência, não há nenhuma lógica que construa Thiago tendo participado do desaparecimento”.
