O padrasto acusado de abuso sexual e de matar a menina Júlia dos Anjos, de 13 anos, está sendo julgado hoje (18) no Fórum Criminal da Capital. Francisco Lopes tornou-se réu acusado de estuprar e matar a adolescente, que desapareceu em 7 de abril de 2022 e foi encontrada morta cinco dias depois, em um poço de água onde seu corpo foi jogado.
Testemunhas de acusação, como o delegado de polícia, vizinhos e familiares de Júlia, foram ouvidas. A advogada da família de Júlia, Sarah Maciel, afirmou que fará o máximo para evidenciar todos os crimes “e suas qualificadoras.”
O advogado de defesa, Daniel Alisson, contesta a versão apresentada pela polícia. Segundo ele, Francisco admite apenas ter ocultado o corpo de Júlia no poço. Além disso, o advogado afirma que, durante o julgamento, o padrasto vai acusar a mãe de Júlia pela morte da criança. A defesa argumenta que Francisco acordou durante a madrugada e flagrou a mulher sufocando a menina.