INVESTIGAÇÃO

Policiais presos na PB também estavam com munições de uso restrito e substância semelhante a cocaína

Os policiais cometiam os crimes com o uso das fardas. O coronel informou que acompanhou as investigações e por conta disso foram decretados as prisões preventivas. A corporação vai instaurar um inquérito para investigar se os policiais cometeram outros crimes. A investigação aconteceu após denúncias em 2019. 

 

Os quatro policiais militares que foram presos, em João Pessoa, nesta quinta-feira (27), por prática de tortura, extorsão e peculato militar, também estavam com munições de uso restrito e substância semelhante à cocaína. Todos ficarão detidos no 1º Batalhão de Polícia militar, no bairro do Varadouro, pois há mandados de prisão contra todos eles.

“Nós tomamos o conhecimento do envolvimento de quatro policiais militares do 5º Batalhão. Eles se associaram para a prática de crimes, extorsão, tortura e peculato militar”, afirmou o corregedor da corporação, coronel Severino do Ramo Gerônimo, destacando que quando os policiais chegaram no dia de hoje para o trabalho, na viatura portavam munições de uso restrito e substância semelhante à cocaína.

Ainda de acordo com o corregedor, os policiais estão sendo autuados em flagrante por conta do porte das munições de diversos calibres. Após isso, passam por exame de corpo de delito e ficarão recolhidos no 1º Batalhão de Polícia Militar. “Pois já havia sido expedido contra eles, mandados de prisão”, afirmou, como o ClickPB apurou.

Os policiais cometiam os crimes com o uso das fardas. O coronel informou que acompanhou as investigações e por conta disso foram decretados as prisões preventivas. A corporação vai instaurar um inquérito para investigar se os policiais cometeram outros crimes. A investigação aconteceu após denúncias em 2019.

A prisão ocorreu pelo Ministério Público da Paraíba e Polícia Militar, por meio da Operação Arrebate que tinha por objetivo cessar o cometimento de crimes por policiais militares. Além do Núcleo de Controle da Atividade Policial (Ncap) e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), ambos órgãos do MPPB, estão colaborando com a investigação o setor de Inteligência e a Corregedoria da Polícia Militar da Paraíba. A operação também tem a participação de outros órgãos policiais, como GOE e Gate e o 5º Batalhão da PM.

Fonte: Click PB
Créditos: Polêmica Paraíba