Investigação

POLÍCIA NAS RUAS: Polícia Federal deflagra operação para combater a atuação de grupos de pirâmide financeira em cidades do interior da Paraíba

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje, 22/06, a “Operação Sarcófago”, com o objetivo de combater esquema criminoso com golpe de “pirâmide financeira”, um modelo de negócios que recruta membros por meio de uma promessa de pagamentos ou serviços para inscrição de outros no esquema, em vez de fornecer investimentos ou venda de produtos.

Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje, 22/06, a “Operação Sarcófago”, com o objetivo de combater esquema criminoso com golpe de “pirâmide financeira”, um modelo de negócios que recruta membros por meio de uma promessa de pagamentos ou serviços para inscrição de outros no esquema, em vez de fornecer investimentos ou venda de produtos.

A operação contou com a participação 44 policiais que cumpriram 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal de Campina Grande, nos municípios de Barra de Santa Rosa, Nova Palmeira, Algodão da Jandaíra e Campina Grande, todos na Paraíba.

O nome da operação remete a um objeto que comumente é localizado no interior das pirâmides.

A investigação iniciou quando a Polícia Federal em Campina Grande, recebeu notícia de crime relacionada a prática de conduta popularmente conhecida por pirâmide financeira, e que estaria sendo praticada, principalmente, no município de Barra de Santa Rosa/PB.

Segundo restou apurado, o esquema criminoso consistia na oferta pública de rendimentos mensais extraordinários para investidores que aplicassem recursos em operações no mercado de apostas esportivas. A atividade teria perdurado entre os anos de 2020 a 2022, quando então por desavença entre os sócios, teria sido encerrada sem o ressarcimento dos prejuízos causados as pessoas que aportaram recursos.

Os investigados responderão pelos crimes de emissão de valor mobiliário sem prévio registro junto à Comissão de Valores Mobiliários, operar sem autorização Instituição Financeira, Associação Criminosa e Estelionato podendo as penas chegarem a até 20 anos de reclusão.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba