A Polícia Militar prendeu, na noite dessa sexta-feira (3), após perseguição e troca de tiros na Zona Sul da Capital, quatro suspeitos de integrar uma quadrilha que teria envolvimento em mais de 30 assassinatos na região de Catolé do Rocha, no Sertão da Paraíba. A prisão deles aconteceu depois que os acusados mataram a tiros um rival do grupo, no bairro do Valentina, também em João Pessoa.
Os quatro suspeitos estavam em um carro e, após o crime, foram perseguidos até o Colinas do Sul, onde houve um confronto com os policiais militares, que acabou com todos eles presos em flagrante com três pistolas, sendo duas de calibre .40 e uma de calibre 9 milímetros.
“Eles vieram até a Capital atrás dessa vítima, que também é do Sertão e estava na casa de parentes aqui no bairro do Valentina. A prisão deu resposta não só a esse crime de hoje, como a vários outros ocorridos principalmente nos últimos meses, na região de Catolé do Rocha”, destacou o comandante do 5º Batalhão, tenente-coronel Marcos Barros.
As primeiras informações, que devem ser confirmadas no decorrer das investigações policiais, é de que o assassinato da noite desta sexta-feira estaria ligado à guerra entre famílias na região de Catolé do Rocha.
O comandante do 12º Batalhão, major Esaú de Lucena, disse que a maioria dos crimes ocorridos na região de Catolé do Rocha, principalmente nos últimos seis meses, foram cometidos por armas dos tipos pistola calibre .40 e 9 milímetros, que foram as mesmas apreendidas com o grupo. “O fato das armas apreendidas com o grupo, que possuem os mesmos calibres repassados pelas perícias feita em vítimas de assassinatos, principalmente nos últimos seis meses, chama a atenção e podem ser as mesmas usadas nos crimes aqui na região”, disse.
Um dos acusados, que é apontado como líder do grupo e tem mandado de prisão por vários homicídios, saiu ferido e foi socorrido para o Hospital de Emergência e Trauma, em João Pessoa. Os outros três presos foram apresentados na Central de Polícia, no bairro do Geisel, na Capital.
Fonte: ParlamentoPB
Créditos: ParlamentoPB