A Polícia Militar desarticulou o esconderijo de uma quadrilha responsável por um carregamento de aproximadamente três toneladas de cigarro. A carga, que não tinha nota fiscal, estava armazenada em 214 caixas, e estava sendo distribuída de um caminhão com placa do estado do Rio Grande do Norte para duas vans. A ação da PM aconteceu nas últimas horas da noite do sábado (1) e madrugada deste domingo (2), em um sítio na zona rural do município de Sapé, durante a Operação Nômade. Uma pessoa foi presa. Uma arma de fogo, munições, dinheiro, máquina de cartão de crédito, documentos, e carros também foram apreendidos.
Policiais militares da Força Tática da 3ª Companhia do 7º Batalhão chegaram até a localidade após receberem denúncias de que havia uma movimentação incomum de pessoas e veículos transitando na área. “Logo nas primeiras diligências, a Força Tática flagrou um grupo que fugiu ao perceber a chegada dos policiais. Eles estavam descarregando as caixas de cigarro, e já tinham ocupado completamente dois veículos com ela”, explicou o major Sidnei Paiva, comandante da Companhia. “Imediatamente viemos em apoio, inclusive com a Companhia de Choque, e detivemos no local uma mulher de 32 anos de idade. Um revólver calibre 38 foi encontrado na cozinha da casa e apreendido”, disse o oficial.
No sítio, a PM também apreendeu cheques no valor de mais de 94 mil reais, outros nove mil reais em dinheiro, seis radiocomunicadores, que provavelmente eram usados para segurança do grupo, e celulares. Também foram localizadas cédulas estrangeiras como dólares e pesos argentinos, celulares e uma máquina de cartão de crédito. Além do caminhão e das vans, três veículos que estavam no local e que podem ter relação com os suspeitos também foram apreendidos.
Todo o material foi apresentado na Delegacia da Polícia Federal, no município de Cabedelo, região metropolitana da Capital. A suspeita presa foi autuada por descaminho, crime em que o acusado não paga o devido imposto da mercadoria. A PM segue nas buscas pelos outros suspeitos e qualquer informação pode ser repassada ao número 190.
Fonte: Repórter PB
Créditos: Repórter PB