Medicamentos sem registro

OPERAÇÃO JOTUNHEIM: Polícia Federal realiza buscas em academia de musculação de soldado da PM

A ação da Polícia Federal (PF) iniciou por volta das 6h e também esteve na residência do proprietário, o policial militar, Alexandre Gomes, no mesmo bairro

A Polícia Federal realizou mandados de buscas a apreensão, em operação realizada na manhã desta quinta-feira (18), para investigar a venda clandestina de medicamentos anabolizantes. A ação incluiu uma academia de musculação localizada na principal avenida do bairro de Mangabeira, em João Pessoa, de propriedade de um policial militar.

Por meio de nota, a assessoria de comunicação da Polícia Federal informou que a ação teve por objetivo reprimir o comércio clandestino de medicamentos sem registro na ANVISA. Cerca de 25 policiais federais participaram da ação. Os mandados de busca e apreensão foram determinados pela 1ª Vara Criminal da Capital.

De acordo com a PF, o nome da operação faz alusão ao lar dos gigantes de gelo, da mitologia nórdica.

Confira a nota na íntegra.

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 18/10/2018, a operação JOTUNHEIM, a fim de reprimir o comércio clandestino de medicamentos anabolizantes, sem registro na ANVISA, para praticantes de atividades físicas.
Aproximadamente 25 Policiais Federais, cumpriram três mandados de busca e apreensão em João Pessoa, expedidos pela 1ª Vara Criminal da Capital, com o objetivo de coletar provas e indícios para a responsabilização criminal dos envolvidos.

A ação de cumprimento das buscas acima referida contou com o acompanhamento de equipe da Corregedoria da Polícia Militar, tendo em vista que o principal investigado pertence aos quadros da referida instituição. A investigação, desenvolvida pela Polícia Federal, teve início após a apreensão de encomenda postal com grande quantidade de produtos farmacêuticos irregulares, que seriam comercializados em academias de João Pessoa.

A análise química dos produtos apreendidos revelou que se tratavam de medicamentos corrompidos, contendo substância química diversa da indicada no rótulo do medicamento. O crime investigado (Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais) possui pena de até 15 anos de
reclusão.

O nome da operação faz alusão à mitologia nórdica, referindo-se ao lar dos gigantes de gelo.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba