A tentativa de homicídio contra o então prefeito de Taboão da Serra durante as eleições municipais em 2024 foi forjada, de acordo com a polícia. Na manhã desta segunda-feira (17), uma pessoa foi presa suspeita de envolvimento no caso do suposto atentado.
Anderson da Silva Moura, conhecido como “Gordão”, é apontado como um dos homens que forjaram o ataque ao candidato à reeleição José Aprígio da Silva, do Podemos.
A operação policial mobilizou um grande efetivo da Polícia Civil. Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária contra Anderson, que acabou detido em flagrante, e Clovis Reis de Oliveira, também apontado como intermediário da organização do ataque forjado contra Aprígio.
São alvos de busca pessoas do entorno do ex-prefeito, entre elas o coordenador de campanha Hélio Tristão, além de ex-secretários da gestão. De acordo com a investigação, existe a suspeita de que o então prefeito participou do plano.
Aprígio ficou internado por sete dias e chegou a passar por cirurgia para remover fragmentos de bala. Ele foi ferido no dia 18 de outubro do ano passado, às vésperas do segundo turno, com tiros de fuzil que passaram pela blindagem do veículo onde ele e outras quatro pessoas estavam.
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No mesmo mês, a Justiça decretou a prisão temporária de quatro pessoas suspeitas de envolvimento na tentativa de assassinato.
Na época se cogitou crime político, mas atualmente a polícia acredita que o atentado foi forjado.
O atual prefeito, engenheiro Daniel, do União Brasil, disse não ter dúvidas de que o atentado foi forjado com o intuito de mudar o resultado das eleições.
Daniel estava à frente de Aprígio na corrida à Prefeitura: no primeiro turno obteve 49% dos votos contra 26% do rival. Ele lembrou que precisou parar de fazer campanha e era acusado de ser o mandante do suposto ataque contra o adversário. O atual prefeito pediu que a polícia continue investigando e disse aguardar a conclusão.
Fonte: CBN
Créditos: Polêmica Paraíba
