DEU RUIM

Polícia Civil demite estagiária que escreveu 'morre PM' em rede social

Jovem estuda direito em Foz do Iguaçu e estagiava no núcleo de proteção à criança e ao adolescente.

A Polícia Civil de Foz do Iguaçu, na região oeste do Paraná, demitiu uma estagiária depois de duas postagens que ela fez na conta pessoal dela no Twitter. Nas postagens na rede social, a jovem deseja a morte de policiais militares.

O primeiro tuíte da jovem, do dia 26 de janeiro, dizia: “Ao se deparar com a tag “Morre PM” vc é a pessoa que se preocupa em saber que um PM morreu ou que lê no modo imperativo pq quer mais é que morra os PM tudo mesmo?”. [sic]

Em seguida, ela mesmo responde à pergunta e diz que lê a hashtag concordando que os policiais militares devem morrer todos: “Isso mesmo, morre PM!!!”, diz parte do segundo tuíte.

Para a Polícia Civil, a estudante de direito denegriu “a imagem de policiais e de instituições responsáveis pela segurança pública”. A polícia também pede desculpas pelo ocorrido.

As duas publicações já foram apagadas, assim como o perfil dela no Twitter. A jovem estuda direito da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e era estagiária no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima de Crimes (Nucria).

Na mesma rede social, a ex-estagiária exibia documentos aparentemente oficiais, assinados por ela como escrivã de polícia.

A Polícia Civil disse que o caso será investigado e que ela pode ser punida em diferentes esferas pelo comportamento.

Veja a íntegra da nota abaixo:

“Direção da 6ª Subdivisão da Polícia Civil de Foz do Iguaçu, em homenagem à ética, a postura moral que norteia nossos compromissos profissionais e em respeito ao cidadão iguaçuense, vem a público esclarecer, e pedir escusas pelo seguinte:

O fato protagonizado por uma estagiária que atuava no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima de Crimes – Nucria – pelo qual realizou postagens em redes sociais denegrindo a imagem de policiais e instituições responsáveis pela Segurança Pública, será objeto de apuração administrativa e penal, com consequências legais em ambas as esferas.

A referida estagiária, que é acadêmica de direito em uma Faculdade de Foz do Iguaçu, já foi devidamente desligada do quadro administrativo da Polícia Civil”.

Fonte: G1
Créditos: G1