O UOL Esporte revelou nesta terça-feira (18) que o ex-diretor adjunto social do Palmeiras, Marco Cezar Rafa Arichello, e um outro homem foram presos em flagrante no dia 24 de junho, sob suspeita de tráfico de drogas na zona oeste de São Paulo.
O ex-dirigente do Palmeiras e Washington Teixeira foram detidos sob posse de 34 pacotes que continham diversos comprimidos de ecstasy. A denúncia foi feita de forma anônima para a polícia, que fez a prisão em flagrante na região da Pompeia, na capital paulista. O denunciante afirmava que uma casa aparentemente abandonada era utilizava como ponto para a venda de drogas e armas.
Os policiais então passaram a investir o perímetro, e observaram quatro suspeitos. Dois deles conseguiram se evadir do local no dia da abordagem, enquanto o ex-dirigente do Palmeiras e o outro suspeito foram presos. A dupla era responsável por fazer a comercialização dos ilícitos na região.
Ainda segundo o documento de auto de prisão, Marco Arichello teria informado aos policiais que comercializa drogas para quitar contas. Ele disse estar desempregado e que recebia uma comissão pelas vendas. O ex-diretor do Palmeiras ainda revelou que fazia a prática há seis meses.
O próprio Marco Arichello foi responsável por levar a equipe de policiais até o fundo da residência, mostrando o isopor com grande quantidade de ecstasy e de uma outra droga sintética. Vizinho dele, Teixeira era cadastrado como motorista de aplicativo, e fazia as entregas sem despertar maior atenção das autoridades.
O Palmeiras não quis se posicionar sobre o episódio e informou que Marco Arichello não faz mais parte da diretoria do clube. No entanto, segue como membro do Conselho Deliberativo. Ele está ligado ao Palmeiras há mais de uma década e foi eleito conselheiro em 2019 pela chapa que apoiou o ex-presidente Maurício Galiotte.
Fonte: Torcedores
Créditos: Polêmica Paraíba