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PF abre formulário online para receber denúncias de investidores vítimas das empresas de criptoativos Fiji e Softbank

Foto: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal abriu um formulário online para receber denúncias de investidores que foram vítimas das empresas de criptoativos Fiji Solutions e Softbank. O serviço foi anunciado nesta quinta-feira, após os sócios serem presos em Campina Grande, durante a Operação Ilha da Fantasia.

De acordo com a Polícia Federal, o formulário tem o objetivo de dar celeridade à coleta de informações de pessoas que queiram apresentar alguma denúncia contra as empresas Fiji e Softbank, de forma estruturada. No entanto, a PF ressaltou que os prejuízos causados pelos investigados devem ser objeto de ações cíveis, não sendo a seara policial adequada para pedidos de indenização.

Além dos dados pessoais, o questionário pede informações, como o tempo de cliente das empresa, valores e datas de contratos, prejuízos, nome de funcionário que intermediou esse investimento; assim como informações da carteira de criptomoedas e chave-pública usadas nos investimentos.

Operação Ilha da Fantasia

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje, 15/06, a Operação Ilha da Fantasia, com o objetivo de combater crimes contra o sistema financeiro nacional e de organização criminosa, em tese cometidos por gestores das empresas Fiji e Softbank.

Os investigados captaram recursos de clientes, prometendo pagamento de remuneração expressiva, que seria obtida através de operações de compra e venda de criptoativos. Nos últimos 3 anos foram movimentados pelos principais investigados, valores equivalentes a aproximadamente 600 milhões de reais.

Foram cumpridos 8 mandados de busca e apreensão nos municípios de Campina Grande (3 no bairro de Itararé e 4 no bairro Catolé) e Gurjão, além de 3 mandados de prisão preventiva. Um dos alvos de mandado de prisão é o empresário Buenos Aires.

Os agentes também estão realizando buscas nas residências de Breno Azevêdo, diretor financeiro da empresa, e da diretora executiva, Emilene Marilia Lima. Eles estariam recolhendo documentos e equipamentos eletrônicos

Vale lembrar que Aires foi preso na tarde da última quarta (14), no estado do Rio de Janeiro em operação do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (GAECO), no âmbito de uma investigação por abuso sexual infantil e estelionato. Bueno Aires passará por audiência de custódia e deverá ser encaminhado a um presídio da Paraíba.

O nome da operação remete a um dos nomes comerciais utilizados pelo grupo criminoso, e ainda ao modus operandi empregado, que envolvia a promessa de rendimentos irreais aos investidores.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba