queria casar com amante

Pastor é preso após tramar assassinato da esposa com ajuda de amante; suspeita foi presa em Recife 

Três suspeitos de envolvimento no assassinato da atendente Mariane Kelly Souza, de 35 anos, foram localizados e presos em Santa Catarina e em Pernambuco.

O pastor e a vítima estavam juntos há mais de 20 anos. (Facebook/Reprodução/Arquivo Pessoal)

Três suspeitos de envolvimento no assassinato da atendente Mariane Kelly Souza, de 35 anos, foram localizados e presos em Santa Catarina e em Pernambuco. O marido da vítima, o pastor Joedison Santos, é o principal suspeito do crime, e teria contado com a ajuda da amante para assassinar a esposa.

Todas as prisões aconteceram na quinta-feira (22), 14 dias após o crime. De acordo com a Polícia Civil, o pastor Joedison, conhecido como Jota, foi preso na cidade onde aconteceu o homicídio, em Itajaí, em Santa Catarina. A amante, identificada como Shirlene Santos, foi presa após ser localizada escondida em uma igreja evangélica no centro do Recife, em Pernambuco. O terceiro suspeito preso, identificado como Lucas Fernandes, e genro de Shirlene, também foi encontrado em uma igreja, mas na Zona Oeste da cidade.

Jota tinha uma relação extraconjugal com Shirlene, e segundo a polícia, os amantes planejavam ficar com a casa de Mariane para viverem juntos. O pastor estava foragido desde o dia do crime e antes de fugir chegou a fazer uma denúncia, alegando que a esposa estava desaparecida.

Um sobrinho de Shirlene, menor de idade, também teria participação no crime. A Polícia Civil de Pernambuco localizou a casa em que o menor estava, mas ele não se encontrava no local.

O crime
Mariane era natural da Bahia e tinha uma filha adolescente, fruto do casamento com o pastor Jota. Os três viviam no andar de cima de um sobrado, em Itajaí. Shirlene e o marido moravam no primeiro andar do imóvel.

Segundo informações da polícia, o pastor Jota e Shirlene viviam uma relação extraconjugal há cerca de três anos e que as traições eram motivo de briga constante entre o pastor e a esposa.

Os dois amantes, segundo informações, arquitetaram o crime um mês antes da execução. Todos os dias o pastor Jota, ia buscar a esposa numa cafeteria em que ela trabalhava com o veículo que seria da amante. No dia 8 de abril foi diferente, a própria Shirlene foi buscar Mariane.

De acordo com informações da polícia, Jota e Shirlene cooptaram, mediante promessa de pagamento, o genro e o sobrinho de Shirlene, – menor de idade – para a execução do homicídio.

Segundo informações, Mariane, sem desconfiar, teria entrado no veículo achando que o destino seria retornar para a sua casa. Dentro do carro estavam Lucas e o adolescente, escondidos. A vítima foi morta com 27 golpes de faca e seu corpo jogado em um rio da região.

Fonte: POLÊMICA PARAÍBA
Créditos: Correio Braziliense