A Polícia Civil do Rio de Janeiro resgatou nesta terça-feira (16) uma mulher que estava amarrada e prestes a ser queimada viva por criminosos ligados ao miliciano Danilo Dias Lim, conhecido como Tandera, o mais procurado do estado. O homicídio aconteceria na comunidade Jesuítas, em Santa Cruz, na zona oeste. Os agentes apreenderam galões de combustível que seriam utilizados no crime.
A operação foi realizada pela força-tarefa criada pela polícia no ano passado para combater as milícias. A ação ocorreu na zona oeste e na Baixada Fluminense para prender criminosos e asfixiar as fontes de renda da milícia chefia por Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, irmão de Wellington da Silva Braga, o Ecko, morto em operação em junho de 2021.
Segundo a polícia, 16 pessoas foram presas. Entre elas, está Fagner Penha da Silva, vulgo Artilheiro, responsável por realizar cobranças de dívidas e assassinatos. Contra ele foi cumprido um mandado de prisão por homicídio.
Segundo os agentes, Artilheiro atuava no grupo de Ecko. Com a morte do miliciano, segundo a polícia, passou a trabalhar como segurança particular de Zinho. Com ele foram apreendidos fuzis, pistolas, munições, carregadores e coletes balísticos da milícia.
Durante a operação, os policiais também interditaram estabelecimentos de venda irregular de gás e provedores clandestinos de internet.
A ação teve como objetivo coibir crimes como exploração de atividades ilegais controladas pela milícia, cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia, instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet, armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água, empresas de GNV ilegais, parcelamento irregular de solo urbano, exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais, comercialização de produtos falsificados, contrabando, descaminho, transporte alternativo irregular e estabelecimentos comerciais explorados e utilizados para lavagem de dinheiro.
A operação é resultado de investigações e trabalho de inteligência que envolveu o apoio do Disque Denúncia e 11 delegacias.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: noticias ao minuto