pela 2ª vez

OPERAÇÃO FAMINTOS: empresário que fornecia merenda para prefeitura de Campina Grande é preso

Josivan foi preso inicialmente dia 29 de julho, quando se apresentou para a Polícia Federal com objetivo de prestar depoimento. 

A Polícia Federal predeu novamente em Campina Grande o empresário Josivan Silva, dono de uma padaria que participou dos pregões presenciais juntamente com empresas apontadas como fraudadoras das licitações na Operação Famintos na gestão de Romero Rodrigues. O mandado de prisão foi cumprido após determinação da Justiça Federal.

Josivan foi preso inicialmente dia 29 de julho, quando se apresentou para a Polícia Federal com objetivo de prestar depoimento.  No dia 1º de agosto teve sua prisão temporária revogada por decisão do juiz federal Rogério Roberto Gonçalves de Abreu nesta quinta-feira. Agora foi novamente preso por tentar destruir provas durante as investigações.

Na decisão, o juiz Vinícius Costa Vidor destaca: “Como apurado, três dias após a deflagração da operação, quando a mesma já era de conhecimento público e a defensora do réu já havia tido acesso à investigação e à determinação de busca e apreensão de seu aparelho celular (nos autos do processo n. 0801806-32.2019.4.05.8201, consta habilitação da defensora em 26/07/2019), JOSIVAN SILVA retirou o chip de seu aparelho celular para novo aparelho e descartou o aparelho anterior, destruindo as provas do conluio nele contidas”.

A defesa do empresário Josivan Silva apresentou petição requerendo a conversão de sua prisão preventiva em medidas cautelares diversas da prisão ou prisão domiciliar, sob o argumento de que se encontra debilitado por doença grave e o encarceramento poderá causar prejuízo à sua saúde. O juiz ideferiu o pedido.

A Operação Famintos foi desencadeada no dia 24 de julho em Campina Grande e outras cidades da Paraíba. Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União investigam um suposto esquema de desvios de recursos federais do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), geridos pela Prefeitura de Campina Grande. O prejuízo ultrapassa R$ 2,3 milhões.

 

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