Um servidor público, de 51 anos, morreu após ser asfixiado em Itajubá, a 451 km de Belo Horizonte. A esposa dele confessou ser a autora do assassinato e disse que colocou um pedaço de pão na garganta do marido para simular um engasgo. Ela afirmou que cometeu o crime porque o companheiro a chamava de “gorda e velha”.
De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher, de 38 anos, contou à Polícia Militar que o casal chegou em casa e ela teria mentido para vítima que iria prestar serviço como segurança em uma cidade próxima. Como Sérgio Carvalho Silva também costumava fazer esse tipo de trabalho, ela pediu que ele desse algumas dicas.
Em certo momento, a esposa pediu para imobilizar o marido para fazer testes e, então, usou cadarços para amarrar as mãos de Silva. Logo depois, ela pegou uma blusa e asfixiou o servidor público até que ele desmaiasse.
Após o crime, a mulher ligou para uma vizinha, que já sabia do plano, e as duas constataram que a vítima ainda estava viva. Neste momento, a esposa de Silva foi à cozinha e pegou um pedaço de pão. Ela colocou o alimento na garganta do marido para simular um engasgo e, em seguida, a vizinha ligou para o Corpo de Bombeiros para relatar o suposto acidente.
Os militares tentaram reanimar o servidor público e ele chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu. Após a constatação da morte, a mulher ligou para a PM e confessou o crime. A vizinha também afirmou que sabia do plano e que concordou em ajudar. Familiares de Silva contaram que não era a primeira vez que a mulher tentava matá-lo.
As duas mulheres foram levadas para a delegacia, ouvidas e liberadas. Durante o depoimento, a esposa disse que os dois eram casados há 20 anos e que teria feito isso porque o marido a chamava de “gorda e velha”.
O corpo de Silva já foi enterrado no Cemitério de Itajubá. Ele era funcionário da prefeitura da cidade. Por meio de nota, o órgão cumprimentou os familiares da vítima e informou que o Silva cumpriu suas atribuições “de maneira honrosa durante os 23 anos em que trabalhou como servidor público”.
Fonte: Polêmica PB
Créditos: R7