O delegado Diego Beltrão da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), afirmou que há oito meses monitorava Almir Rogério Gomes da Silva e sua quadrilha por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). Segundo o delegado, eles se escondiam na cidade de Queimadas, coincidência ou não é a mesma cidade que o presidente Jair Bolsonaro parou para tomar um sorvete, atrasando sua viagem de volta para Brasília.
A pergunta que não quer calar, o miliciano do Rio de Janeiro estava há oito meses em Queimadas, onde foi preso na última quarta-feira (28). Em visita ao nordeste no mês de outubro passado porque Bolsonaro parou justamente em Queimadas, sem qualquer previsão, apenas para tomar um sorvete?
Ouça a fala do delegado na íntegra:
A prisão
O nome do homem detido pela polícia na última quarta-feira (28) na cidade de Queimadas é Almir Rogério Gomes da Silva. A milícia chefiada por ele foi mencionada em uma reportagem da revista Veja, em 17 de julho deste ano, pela viúva do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega (morto na Bahia e investigado por chefiar milícias no Rio). A prisão foi realizada por policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), no município de Queimadas/PB. O alvo estava na companhia de outro homem, que também foi preso. A ação contou com o apoio da 2ª Superintendência de Polícia Civil.
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Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
