A jovem mulher trans Gabriela Araújo, de 26 anos, desapareceu em 17 de abril deste ano. A moradora do Gama (DF) sumiu após visitar o bairro América do Sul, no Novo Gama (GO). Sem informações, a família enfrenta dias de aflição.
Gabrielly Alves Maria de Oliveira, 25, é prima de criação e amiga de Gabriela. “Ela começou a transição em 2017 e sempre foi uma menina muito doce e de confiar muito fácil nas pessoas. Para ela, todo mundo é amigo”, contou.
“A Gabriela sonha em ser professora de inglês. A gente cresceu ouvindo músicas, vendo séries e filmes em inglês”, revelou.
Gabriela chegou a cursar faculdade. “Mas, pelo fato dela ser trans, não teve muitas oportunidades na vida e deixou os estudos”, explicou Gabrielly. Desde a infância, Gabriela sofreu muito preconceito.
“O sentimento da família é de angústia. A gente não sabe se ela está viva. Queremos saber onde ela está e o que aconteceu”.
Desaparecimento
No dia 17 de abril, segundo a família, Gabriela marcou um encontro com uma amiga no América do Sul. A jovem saiu quase à meia-noite.
“Ela ligou para a mãe muito assustada, dizendo que era uma rua muito deserta e que iria ficar sem bateria. Pedi para a mãe dela pedir um Uber para ela voltar. Dessa hora em diante, a gente não conseguiu mais contato”, afirmou.
O último sinal de visualização do celular da jovem foi por volta de 0h20 do dia 18. De acordo com a prima, Gabriela nunca ficou mais de dois dias longe de parentes sem se comunicar.
Investigação
A família registrou o desaparecimento na Polícia Civil de Goiás (PCGO) e também na 20ª Delegacia de Polícia (Gama).Os parentes contara que receberam diversas informações sobre o possível paradeiro da jovem, mas nenhuma foi comprovada.
Uma, inclusive, dizia que a jovem estaria morta e corpo teria sido enterrado perto de um córrego da região. Equipes com policiais civis, bombeiros e cães farejadores fizeram buscas no local informado, mas não localizaram vestígios da mulher.
Contato
Quem tiver informações que ajudem na localização do paradeiro de Gabriela pode entrar em contato com a família pelo telefone: (61) 99991-3812 ou por meio do Disque Denúncia da PCDF, o 197.
Fonte: Polêmica Paraíba com Metropoles
Créditos: Polêmica Paraíba