Uma camareira de 66 anos morreu ontem no Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, no Paraná, depois de ter mais de 90% do corpo queimado na casa do namorado, de 65 anos. Ele é o principal suspeito de atear fogo na companheira, segundo a Polícia Militar (PM).
O crime ocorreu no fim da tarde na casa do suspeito no bairro Balneário Praia Grande, em Matinhos, também no litoral paranaense. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros chegaram ao imóvel após vizinhos acionarem o serviço por conta das chamas.
Ao chegarem ao local, os policiais encontraram apenas Francisca dos Santos. Ela estaria amarrada em uma cadeira. Também existia um forte odor de líquido inflamável pela residência. Ainda não há confirmação do tipo de material.
Uma ambulância do Corpo de Bombeiros levou a vítima ainda com vida até o Hospital Regional do Litoral, mas a mulher não resistiu e morreu na unidade de saúde.
Segundo a Polícia Militar, equipes fazem diligências em Matinhos e cidades próximas no litoral para encontrar, ainda dentro do prazo do flagrante, o namorado da vítima apontado por testemunhas como principal autor do crime.
“Houve um direcionamento para um nome específico como responsável por essa prática. A polícia investigativa ainda vai apurar e cruzar informações, assim como essas pessoas que contribuíram com os dados precisam colocar no papel se comprometendo com esses testemunhos. Além disso, as perícias ainda devem ser realizadas, porém, a princípio, a Polícia Militar está trabalhando para prender esse responsável apontado inicialmente”, comentou o major da PM, Luciano Romão.
Uma pessoa que se identificou como filho da vítima usou um perfil de Francisca dos Santos em uma rede social para comunicar que o velório da mãe será às 14h de hoje, em Matinhos. O UOL não conseguiu contato com o familiar.
Fonte: Uol
Créditos: Uol