A mãe de uma jovem de 19 anos, encontrada morta no último 20, está indignada com a audácia do suspeito do crime. Ele, que era vizinho da vítima e amigo de seu irmão, foi ao velório de Layane Aparecida da Silva.
A moça desapareceu por dois dias depois de sair com amigos. Seu corpo foi encontrado em uma área de mata em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, Paraná, na última segunda-feira.
Empregada doméstica, Maria Inês da Silva, 56, mãe de Layane, disse que ninguém desconfiou do suspeito de 25 anos. Ele frequentava a igreja com o irmão da vítima, com quem fez crisma. Em meio ao luto, a própria família ajudou a polícia a chegar ao suspeito. Ele foi identificado pelo Facebook, confessou o crime e está preso preventivamente.
Quando a família registrou o Boletim de Ocorrências sobre o desaparecimento, foi avisada por um vizinho que um corpo havia sido encontrado a cinco quadras da casa de Layane. O corpo estava sem as roupas de baixo, com marcas de queimadura. Um laudo do Instituto Médico Legal está sendo feiro para indicar se a vítima sofreu abuso sexual. O corpo foi reconhecido pelo irmão mais velho. Ele preservou a mãe de ver o estado da caçula, que já havia perdido outra filha por um atropelamento.
A vítima costumava usar o celular da mãe para acessar o Facebook porque não tinha o aparelho. O irmão acessou a rede e o identificou como suspeito, baseado nas últimas mensagens trocadas pela irmã, que apontaram que ele teria sido uma das últimas pessoas a encontrá-lo.
Ele foi preso no início da noite da última terça-feira. Na delegacia, o suspeito confessou o crime, alegou legítima defesa e negou abuso sexual. Ele disse que foi agredido por Layane. A mãe da vítima contesta a versão e diz que Layane o arranhou para se defender.
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