violência

Homem é preso suspeito de manter companheira em cárcere privado, em Patos, PB

Suspeito, de 34 anos, também foi autuado por tentativa de estupro, porque, segundo relato da vítima à Delegacia da Mulher, ele tentava manter relações sexuais com ela à força.

Um homem foi preso na noite do domingo (22) suspeito de agredir e manter a companheira em cárcere privado, em Patos, no Sertão paraibano. De acordo com a delegada da Mulher, Silvia Alencar, o suspeito, de 34 anos, também foi autuado por tentativa de estupro, porque, segundo relato da vítima, ele tentava manter relações sexuais com ela à força.

O homem foi preso após denúncias anônimas à Delegacia da Mulher. Conforme a delegada, quando os policiais chegaram na residência do casal, encontraram a vítima e o suspeito. A mulher relatou à polícia que o homem havia voltado de Manaus há cerca de dois meses e que, desde então, a agredia e não a deixava sair sozinha na rua.

“A vítima relatou que ele teria a agredido várias vezes com tapas e, em uma das agressões, teria batido a cabeça dela contra a parede. Além disso, ela disse que ele tentava manter relação sexual com ela à força. O suspeito também não deixava ela sair de casa sozinha e, quando ela saía sem autorização dele, ele ameaçava matar ela e a mãe dela”, explicou Silvia Alencar.

Segundo a delegada, quando a polícia chegou na casa da vítima, o suspeito conseguiu despistar os policiais e fugiu do local. Horas depois, após uma outra denúncia, o homem foi localizado escondido dentro de um banheiro, em uma casa abandonada próximo à residência do casal.

“Ele foi preso e autuado por vias de fato, ameaça, danos, cárcere privado e tentativa de estupro. A vítima, no momento que a encontramos, não estava com lesões no corpo, mas relatou tudo que o companheiro dela fazia. Então foi feito o flagrante”, salientou Silvia Alencar.

Ainda de acordo com a delegada, o suspeito já tinha passagem pela polícia por furto, porte ilegal de arma de fogo e violência doméstica. Ele foi encaminhado ao presídio da cidade de Patos, onde permanece à disposição da Justiça.

Fonte: G1
Créditos: G1