Ocultação de bens

Gaeco denuncia lavagem de dinheiro e Padre Egídio se torna réu mais uma vez

O caso é um desdobramento da Operação Indignus, que investiga o desvio de recursos milionários do Hospital Padre Zé.

Reprodução: Internet
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Em nova denúncia apresentada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado da Paraíba (Gaeco-PB), o Padre Egídio de Carvalho virou réu em uma nova investigação. A denúncia, aponta Egídio como suspeito de praticar os crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens. A informação é do jornalista Wallison Bezerra.

O caso é um desdobramento da Operação Indignus, que investiga o desvio de recursos milionários do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. Os crimes teriam acontecido quando Egídio presidia o Hospital.

Segundo o Gaeco, Egídio teria escondido o fato de ser o real proprietário de um imóvel avaliado em quase R$ 500 mil no bairro Cabo Branco, em João Pessoa. Ele estaria agindo para ‘limpar’ dinheiro que era sujo.

Egídio teria comprado um imóvel em janeiro e no final do ano teria doado esse mesmo imóvel a uma criança de dois anos. O religioso não tem qualquer grau de parentesco com o beneficiado, que os pais moram em São Paulo.

Na denúncia, o Ministério Público pede que a Justiça sequestre o bem e o converta para o tesouro estadual. Além disso, pediu que Egídio pague R$ 480 mil em reparação de danos materiais e R$ 1 milhão de danos morais coletivos.