O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, participou de uma entrevista coletiva junto com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, para falar sobre a prisão dos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN). Eles foram encontrados e presos em Marabá (PA) por uma equipe de investigação da Polícia Federal.
Durante a operação, que aconteceu na ponte que atravessa o Rio Tocantins, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento foram capturados antes de conseguirem sair do país, o que, segundo o ministro Ricardo Lewandowski, era o objetivo da dupla.
Para o ministro, a operação como um todo foi bem sucedida, levando em conta que não foi necessário fazer nenhum disparo e mesmo assim 14 pessoas foram presas no total.
Uma vez que a prisão só aconteceu depois de os dois conseguirem cruzar diversas fronteiras estaduais , Lewandowski foi questionado se a inteligência da operação acompanhava o percurso de fuga.
“Nós enviamos todos os esforços possíveis para localizá-los ainda em Mossoró (RN). Colocamos todas as forças de segurança a serviço dessa captura. Esse monitoramento é intermitente. Estamos lutando contra o crime organizado. A polícia localizou a partir de telefonemas e testemunhas. O monitoramento significa um acompanhamento”, explicou o ministro.
Lewandowski ainda se mostrou satisfeito com o trabalho dos agentes de segurança e inteligência, quando questionado sobre o tempo em que Rogério e Deibson ficaram foragidos.
“Me parece um prazo razoável esses 50 dias. Segue paradigmas internacionais de buscas como essa. O Brasil é um país de dimensões continentais, eles estavam em um lugar de mata, a busca foi prejudicada por intensas chuvas e realmente fizemos todos os esforços possíveis, primeiro reunindo todas as forças de segurança e depois de inteligência. O que terminou em um prazo bem razoável.”
Agora, o planejamento do Ministério e da Polícia Federal é que os dois sejam reconduzidos a Penitenciária Federal de Mossoró.