fiança

Filha de promotor presa furtando livraria dentro do Manaíra Shopping, paga fiança de R$ 312 e é liberada

As jovens foram autuadas por furto qualificado, crime inafiançável pelo qualificante. Segundo a delegada, houve o entendimento de furto qualificado pois houve uma associação entre as duas para cometerem os furtos na livraria

Uma jovem de 27 anos, que se identificou como filha de um promotor de Justiça, e uma estudante de direito de 25 anos, que foram presas em flagrante furtando objetos de uma livraria dentro de um shopping no bairro de Manaíra, em João Pessoa, na noite de segunda-feira (18), foram liberadas durante audiência de custódia realizada na tarde desta terça-feira (19). Segundo informações da Polícia Civil, as duas jovens furtaram seis objetos que somados custam R$ 150.

De acordo com o Tribunal de Justiça da Paraíba, cada uma paga uma fiança de R$ 312 e foram liberadas. Elas vão responder ao processo em liberdade por serem réu primárias.

De acordo com a assessoria do Ministério Público da Paraíba e da Associação dos Paraibana do Ministério Público, o nome do pai da suspeita não consta na lista dos quadros de promotores ativos ou aposentados.

As polícias Civil e Militar não divulgaram os nomes das suspeitas. Ainda de acordo com a Polícia Civil, entre os objetos furtados pela dupla estavam dois lápis grafite, uma agenda, um porta-anéis e um abridor de garrafas.

A equipe de segurança da livraria identificou o furto, aguardou as duas jovens saírem do estabelecimento e realizaram a abordagem. Elas foram levadas para o interior da livraria para conversar com o gerente e confessaram o furto.

O gerente não aceitou o pagamento pelos produtos e decidiu encaminhar as duas suspeitas para a Central de Polícia, no bairro do Geisel. Em depoimento à delegada Lídia Veloso, as duas informaram que furtaram os objetos porque acharam o preço muito caro.

“Argumentaram que não precisam roubar. Que pagaram três vezes o valor dos produtos. Uma delas afirmou que era filha de promotor e de um procuradora, que não tinha motivo para furto. Inclusive as duas foram até o shopping em carro próprio, mas a loja foi irredutível e registrou o crime acredito que para servir de exemplo”, explicou a delegada Lídia Veloso.

As jovens foram autuadas por furto qualificado, crime inafiançável pelo qualificante. Segundo a delegada, houve o entendimento de furto qualificado pois houve uma associação entre as duas para cometerem os furtos na livraria.

Fonte: PB Hoje
Créditos: –