
Paraíba - A defesa de Padre Egídio de Carvalho solicitou ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) que um dos processos não fosse remetido ao julgamento virtual. Esse tipo de julgamento ocorre quando os desembargadores apresentam voto durante um período estipulado para análise da ação.
O processo em questão é o recurso apresentado pelo MPPB que pediu a prisão de Egídio. O relator, desembargador Ricardo Vital de Almeida, pautou o julgamento para acontecer de forma virtual.
Na última sexta-feira (28), a defesa do sacerdote argumentou na petição que gostaria de fazer sustentação oral. Por isso, se mostra contrária à decisão de Vital.
“EGÍDIO DE CARVALHO NETO, já devidamente qualificado, por seus advogados que esta subscrevem, nos autos do RECURSO EM SENTIDO ESTRITO interposto pelo MINISTÉRIO PÚBLICO, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, informar que se opõe ao julgamento virtual, nos termos do artigo 177-J, §1o do Regimento Interno deste E. Tribunal de Justiça, por ter interesse em sustentar oralmente, conforme lhe assegura o art. 186, §2o deste E. Tribunal de Justiça e nos termos do art. 5o, LIV da Constituição Federal”, consta no pedido da defesa de Padre Egídio.