JULGAMENTO

Em depoimento, nora de Flordelis acusa a ex-deputada de envenenamento: "Jogava pózinho no suco do pastor"

(Foto: Brunno Dantas/TJ-RJ/Reprodução)

Luana Vedovi Rangel, nora de Flordelis, falou, em depoimento nesta quarta-feira, (9), sobre o plano de envenenamento de Flordelis contra o pastor Anderson do Carmo, morto em 2019. A ex-deputada é acusada de ser mandante da morte do marido.

No terceiro dia de julgamento do caso no Fórum de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Luana afirmou que Flordelis, ao lado da filha afetiva Marzy Teixeira “jogava pózinho no suco do pastor”.

“Eu via várias vezes conforme o envenenamento. Ela (Flordelis) e Marzy. Ela joga pózinho no suco do pastor. Aí eu descobri que era envenenamento quando a esposa de Carlos (filho de Flordelis) tomou e ela ficou cinco dias internada. Elas quebravam o comprimido para virar um pózinho. Uma fazia e outra levava o suco para o pastor. Quando eu vi, ela disse que ele era ruim de tomar remédio e que ela tinha que fazer assim para ele tomar”, disse Luana.

Depois de cerca de duas horas e meia de depoimento, Luana falou à imprensa que não tem dúvida que Flordelis é a mandante da morte de Anderson do Carmo. Ela também pode achar um “absurdo” a acusação de violação levou ao júri.

“Não tenho dúvida nenhuma que ela foi a mandante. Nenhuma dúvida, é óbvio. Isso é um absurdo (acusação de abuso sexual). Essa é a sétima ou oitava versão dela. Para mim é um absurdo. Ela está tentando de qualquer jeito e cada vez mais precisas as hipóteses dela. É uma ofensa ela falar isso do pastor. Tenho pena da Flordelis”, afirmou Luana.

Além da ex-parlamentar, denunciada como mandante do crime, três filhos dela e uma neta também estão no banco dos réus. São eles: Simone dos Santos Rodrigues, filha biológica de Flordelis, filha dela Rayane dos Santos Oliveira, e os filhos afetivos do ex-deputado André Luiz Oliveira e Marzy Teixeira da Silva. O decidir deve ir até este sábado (12).

Até chegar a todos os júris deliberarem pelos réus depois, a sequência do julgamento é: depoimento de todas as alegações finais do Ministério Público e testemunha o depoimento de cinco alegações finais do Ministério Público e assistente de acusação fim, como alegações finais das defesas. O MP, assistente e defesa ainda têm direito a replica e tréplica. Só depois, o júri decide se os réus são culpados ou inocentes. Caso os jurados votem pela sentença.

Flordelis responde ao homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, com emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima), tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa pode.

Já Marzy Teixeira Silva, Simone dos Santos Rodrigues e André Luiz de Oliveira respondedor por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e criminoso armado armada; e Rayane dos Santos Oliveira, por homicídio triplamente qualificado e associação criminosa.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Band