O advogado, Pedro Mário Freitas Alves Fernandes, acusado de atropelar um motoboy, na noite dessa sexta-feira (03), na cidade de Campina Grande, foi desligado de suas atividades, onde atuava com assessor jurídico no Hospital de Trauma de Campina Grande. Além do Hospital de Trauma, Pedro Mário também faz parte da equipe jurídica da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).
A direção-geral do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande confirmou, no início da noite deste sábado (04), que já determinou o afastamento imediato do advogado Pedro Mário Freitas Alves Fernandes, que por muito pouco não assassinou um motoboy.
De acordo com o Blog do Márcio Rangel, a presidência da OAB/CG foi procurada e por sua vez, declarou que não pode punir o advogado porque o fato registrado ontem não tem ligação direta com o exercício da profissão do profissional.
Pedro Mário Freitas atuava como advogado no Hospital de Trauma há pelo menos 5 anos e acumulava a função na equipe jurídica da Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba. Somado os dois cargos, o operador do Direito consegue aproximadamente R$ 10 mil de salário por mês. É o que confirma o Sistema Sagres do Tribunal de Contas do Estado.
Depois do fato de ontem a noite e a repercussão negativa, Pedro apagou todas as fotos e ‘fechou’ o perfil que mantinha na rede social Instagram.
O CASO – descontrolado e com visíveis sinais de embriaguez, Pedro Mário usou o seu próprio carro para atacar um motoboy que estava estacionado na calçada de um prédio na Rua Otacílio Nepomuceno, no bairro do Catolé.
Segundo relato de testemunhas, ele achou que a vítima seria um dos assaltantes que invadiram e roubaram os clientes de um bar onde o advogado e os amigos bebiam.
Após o ocorrido, o assessor jurídico até tentou criar um álibi e mentindo, chegou a publicar na rede social que havia sido foi vítima de um assalto e que outro automóvel teria colidido no seu carro. Mas após os vídeos que provam o contrário se espalharem, ele apagou a postagem e removeu todo conteúdo de seu perfil.
Nos vídeos, feitos também por moradores do local, é possível ver e ouvir que após ter atropelado o trabalhador, o advogado desce do seu automóvel e começa a ameaçar a vítima.
O caso foi registrado na Central de Polícia Civil como agressão grave e tentativa de homicídio.
Até as 20h deste sábado, Pedro Mário não havia comparecido à delegacia para prestar esclarecimentos.
Fonte: Polêmica Paraíba com Blog do Márcio Rangel
Créditos: Polêmica Paraíba