O corpo de um bebê prematuro desapareceu dentro do necrotério da maternidade do Hospital do Edson Ramalho, em João Pessoa. O caso aconteceu no dia 30 de maio, mas só foi divulgado nesta quinta-feira (22). A família ainda busca respostas para entender o que aconteceu.
Segundo a defesa da família da criança, na reunião os pais foram informados que o corpo do bebê possivelmente teria sido incinerado, mas que não havia certeza. Os pais da criança também não receberam nenhuma documentação que comprovasse o paradeiro do bebê.
Em nota, a direção do Hospital Edson Ramalho disse que abriu uma sindicância interna. Segundo a unidade, estão sendo ouvidos todos os envolvidos no caso, e reavaliando documentos oficiais e prontuários médicos dos pacientes para apurar o que aconteceu.
O advogado Renato Dias informa que existe uma investigação em curso e que uma ação ordinária foi distribuída nesta quinta-feira (22), em tramitação na 5ª Vara da Fazenda Pública, requerendo providências para o Ministério Público da Paraíba. A defesa dos pais da criança afirma ainda que vai requerer uma indenização.